segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Caso dona Irene: quatro médicos são indiciados por homicídio culposo




Foto: Reprodução

A Polícia Civil indiciou os médicos Ana Paula Noronha, Maria de Fátima Bartholo, Hector Fabian Bernal e Roxana Mamani, do Hospital Estadual Getúlio Vargas e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Penha, por homicídio culposo, pela morte de Irene de Jesus Bento, de 54 anos. Ela morreu no dia 28 de julho, sete horas após ser liberada do Getúlio Vargas, encaminhada à UPA e retornar ao hospital.
O caso ficou conhecido porque o filho de Irene, Rangel Marques, entrou nas dependências do hospital em busca de socorro para a mãe e gravou uma das médicas utilizando o celular no trabalho. A polícia concluiu que a morte de Irene ocorreu por falha humana e não estrutural, como informou reportagem exibida ontem pelo “Fantástico”, da TV Globo. Segundo a investigação, o erro começou com a médica Ana Paula — flagrada nas imagens —, que deveria ter prestado atendimento à Irene, mas discutiu com Rangel e abandonou seu posto.

Foto: reprodução
Com a saída de Ana Paula, foi Maria de Fátima quem atendeu a paciente. Irene havia sido avaliada por uma enfermeira e teve seu estado de saúde classificado como grave. Ignorando a sinalização, Maria de Fátima encaminhou a paciente à UPA da Penha, próxima ao hospital. Lá, ela foi atendida por Hector e passou por exames. Como seu estado de saúde piorou, ela foi sedada.
Horas depois, Roxana assumiu o caso, determinando que fossem aplicados mais sedativos. De acordo com laudo do Instituto médico Legal, a utilização concomitante dessas medicações é uma possibilidade que não pode ser descartada como fator que desencadeou a morte de Irene.
Após a paciente sofrer uma parada respiratória, seu filho foi questionado se assumiria a responsabilidade por transferir a mãe para o Getúlio Vargas, pois na UPA não seria possível entubá-la. Já no hospital, ela foi atendida devidamente por outro médico, mas faleceu.
Em nota, a Secretaria de Saúde do estado afirmou que determinou o afastamento imediato dos profissionais envolvidos no caso e o posterior desligamento das equipes. O Conselho Regional de Medicina do estado do Rio abriu sindicância, ainda sem conclusão.
Procurados pela equipe do Fantástico, Ana Paula e Maria de Fátima não foram encontradas, já Roxana e Hectorpediram que seus advogados fossem procurados. A equipe não teve retorno dos mesmos.
Fonte. Jornal Extra

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