sábado, 18 de novembro de 2017

Filho do babalawo Ivanir dos Santos acusa PMs de agressão

Renato Sousa afirma ter levado pontapés e socos em uma revista

Rio - O filho do babalowo Ivanir dos Santos, o professor e árbitro internacional de jiu-jitsu Renato Sousa Neves, de 41 anos, acusa três PMs da UPP Cidade de Deus de agressão após uma revista policial. A confusão aconteceu na última quarta-feira, por volta das 20h, na Estrada dos Bandeirantes, em Curicica, quando ele e um casal de amigos voltavam da praia e foram parados pelos militares. Segundo Renato, após serem liberados, um dos policiais teria determinado que ele saísse do carro novamente para ver o que tinha em seu bolso. O judoca se recusou e os PMs deram socos e pontapés.
Judoca alega ainda que só foi atendido em delegacia após intervenção do pai. Secretaria analisa o casoDivulgação
"Como ele já havia me revistado, eu disse que não teria necessidade de colocar a mão na minha bermuda. Quando eu falei isso, o PM tentou me dar uma chave de braço (tentado enforcar). Como eu luto judô, consegui sair. Daí veio um segundo e me jogou na viatura. Apanhei com socos, tapas e pontapés", explicou Renato, que foi até a 32ª DP (Taquara) e, em um primeiro momento, foi orientado pelos agentes a ir ao 31º BPM (Barra da Tijuca) para comunicar o que teria acontecido. No entanto, após seu pai ligar para um delegado, ele foi ouvido.


Em nota, a CGU informou que fará análise do que foi dito por Renato e "tomará as medidas cabíveis" contra os policiais envolvidos. A Polícia Civil também esclareceu, por nota, que "o caso foi encaminhado para o Ministério Público da Auditoria Militar para investigação"."O meu filho só foi atendido após uma articulação minha. Ele ficou horas na DP sentado e esperando a boa vontade de alguém atende-lo. Ele é negro, trabalhador, campeão, e tem família militante. Só foi registrado por isso, por eu ter conhecimento", criticou Ivanir, que também é interlocutor da Comissão de Combate à intolerância Religiosa. Renato fez exame de corpo de delito e foi à Corregedoria Geral Unificada (CGU) da Secretaria de Segurança para prestar queixa contra os militares, onde reconheceu os policiais que teriam o agredido. "Durante o meu depoimento, o corregedor me mostrou a foto de todos os policiais do batalhão da área. Eu reconheci dois", afirmou.
Fonte. Jornal O Dia

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