quinta-feira, 16 de junho de 2016

ESTUDANTE, QUE DIZ TER SIDO DROGADA DENTRO DE BOATE EM NOVA IGUAÇU

ESTUDANTE, QUE DIZ TER SIDO DROGADA DENTRO DE BOATE EM NOVA IGUAÇU, TEM IMAGENS PORNOGRÁFICAS POSTADAS EM REDE SOCIAL

NOVA IGUAÇU - Brincadeira de mau gosto ou pura maldade?

Para a estudante de psicologia Martha (nome fictício), de 24 anos, os dois casos. A jovem diz está vivenciando um pesadelo constrangedor e sendo vítima de difamação desde quando soube que imagens suas em situação comprometedora havia sido postadas numa rede social.

Segundo ela, tudo aconteceu na madrugada do dia 30 de agosto no interior da Boate Exclusive Lounge, localizada na Rua Bartolomeu Bueno, no Centro de Nova Iguaçu.

As imagens mostram Martha, que aparenta estar transformada, fazendo gestos obscenos e simulando uma masturbação. Ouve-se algumas vozes incentivando o estupro coletivo e, em seguida, um rapaz chega a tocar nas partes íntimas da vítima.

Enquanto isso, alguns frequentadores usam o celular para filmar a cena que foi postada depois no aplicativo de mensagens WhatsApp.

Indignada ao ver as imagens, Martha relatou que foi a boate acompanhada de um casal de amigos.

Ela admite que bebeu, mas afirma que alguém colocou alguma substância estranha em seu copo. A estudante, que teve todos os pertences roubados, disse não lembrar de nada do que aconteceu. "A droga que utilizaram me deixou sem consciência do que estava fazendo e sem memória do que ocorreu naquela madrugada", desabafou a vítima, acrescentando que só recuperou a consciência na tarde de sábado.

AUTORES DO VÍDEO PODEM RESPONDER CRIMINALMENTE

Os responsáveis pela postagem e propagação do vídeo podem responder pelo crime de 'violação sexual mediante fraude'. Se condenados, podem pegar de 2 a 6 anos de reclusão.

Eles também podem ser enquadrados pela lei 'Carolina Dieckmann', que entrou em vigor no dia 2 de abril de 2013, quepune, entre outros crime, a invasão de aparelhos eletrônicos para obtenção de dados particulares. Sancionada em dezembro de 2012, a alteração do Código Penal foi apelidada com o nome da atriz, após fotos da artista nua terem sido divulgadas na internet.

Caso não é fato isolado
Casos como o de Martha, filha de um policial militar, não são fatos isolados dentro da boate Exclusive. A estudante, que registrou o crime na Delegacia de Nova Iguaçu (52ª

DP), tomou conhecimento de outros casos de abusos sexuais envolvendo jovens sob efeito do coquetel drogas e álcool sem que eles soubessem. Essas pessoas também teriam sofrido difamação e humulhação nas redes sociais. Martha informou ao Hora H que também denunciou a covardia pela qual foi vítima no Ministério Público, e aguarda o resultado de exames que vão determinar a substãncia que ela ingeriu. Mas, afinal, onde estavam os seguranças da casa noturno quando tudo aconteceu? A pergunta, ainda sem resposta, acende o sinal de alerta para as autoridades adotarem duras medidas contra os donos da Exclusive, que devem ser responsabilizados pelo crime que Martha foi vítima. Uma denúncia afirma ainda que os empresários estariam burlando leis como a que proíbe o acesso livres de menores, sem um acompanhante responsável, dentro do estabelecimento, além da venda de bebidas alcóolicas para essa faixa etária.

Policiais que fazem papel de traficantes no local


Há muito tempo as casas noturnas deixaram de ser sinônimos de diversão para se transformar em ameaça velada para quem frequenta esses estabelecimentos. Brigas, desrespeito e livre acesso de pessoas armadas são parte de uma realidade perigosa, que passa ao largo dos olhos das autoridades da área de segurança.

E quando os crimes não são praticados no interior desses locais, ocorrem do lado de fora.

E foi o que aconteceu no dia 24 de agosto, quando os corpos de duas irmãs foram encontrados em uma estrada de terra na comunidade Gogó da Ema, em Belford Roxo.

A região é dominada pelo tráfico de drogas. Jéssica Oliveira de Souza, de 22 anos,
e Ariane Oliveira de Souza, 19, foram executadas com tiros na cabeça e provavelmente estupradas após deixaram a casa de espetáculos Rio Sampa, em Nova Iguaçu. A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga a denúncia de que as jovens foram mortas por ordem de traficantes da comunidade, de acordo com relatos feitos pelo traficante Sandro da Silva, o Gordinho, 19, preso durante operação do 39º BPM (Belford Roxo) para prender bandidos na região. Quem deveria, por obrigação, garantir a ordem pública, acaba fazendo o papel de vilão. Uma denúncia enviada ao Hora H faz uma lista com nomes de policiais que estariam traficando drogas dentro de boates como a Exclusive. O autor das denúncias que, por razões óbvias, prefere manter-se sob sigilo, revela quem são os agentes e onde estariam atuando. O caso será às corregedorias das polícias Civil e Militar da Secretaria de Estado de Segurança (SESEG).


Via Noticias de Nova Iguaçu

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