SONIA BRAGA, QUE MORA NOS EUA, USA CANNES PARA CRITICAR O BRASIL: 'ISSO É UM GOLPE'
Artista está no elenco de 'Aquarius' e se juntou a grupo para protestar contra impeachment.
Nesta terça-feira, 17, o elenco do filme'Aquarius', que concorre ao Festival de cinema de Cannes, polemizou ao se apresentar para a imprensa mundial. O longa dirigido por Kleber Mendonça teve um grupo de atores, entre eles Sonia Braga, que protestou contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e o fato dopresidente em exercício Michel Temer ter chegado ao poder. 'Aquarius' concorre a palma de ouro e pode ser o segundo filme brasileiro a levar a premiação. O protesto foi realizado durante uma sessão de gala do mundo. O cineasta natural de pernambucano aproveitou para denunciar que “um golpe de Estado aconteceu no Brasil”. Cada ator levou um cartaz diferente para falar do assunto. Eles estavam escritos em línguas diferentes, como o inglês e o francês. Sonia Braga não chegou a segurar nenhum cartaz, mas fez questão de ficar ao lado dos colegas no momento do protesto.
A atriz tem uma casa em Niterói, no Rio de Janeiro, mas essa só é visitada por ela, quando decide passar férias ou realizar trabalhos no Brasil. Atualmente, seu endereço residencial é nos Estados Unidos, onde já participou de séries e filmes de sucesso. O fato da atriz não morar no país e preferir o "sonho americano", mas ainda assim criticar a política brasileira, gerou protestos nas redes sociais. "Sonia Braga ama tanto o Brasil que desde a década de 1980 saiu daqui, só aparece quando é para ganhar dinheiro", detonou um internauta através de uma rede social.
O protesto ocorre dias depois do presidente em exercício Michel Temer anunciar que acabará com o Ministério da Cultura. Nesta segunda, o ator Wagner Moura também publicou um texto de repúdio contra a extinção da pasta. De acordo com Temer, o Ministério agora virará uma Secretaria e será chefiado por uma mulher. Moura disse que a extinção da pasta da cultura era o início de um governo ilegítimo, baseado no obscurantismo e a ignorância. Ele ainda escreveu que direitos dos trabalhadores poderiam ser retirados, com a revisão, inclusive, de leis sobre escravidão.
Via http://br.blastingnews.com/
Que forma mais enviesada de noticiar. Que diferença faz se Sônia mora nos EUA? Podia nem ser brasileira - como Chomsky ou Wallerstein não são, mas ainda assim estão denunciando, pois o que é ilegítimo e mal intencionado deve ser denunciado POR TODO E QUALQUER SER HUMANO!
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