Dois suspeitos de estupro coletivo no Rio já estão presos
Suspeito de participar do estupro coletivo de uma jovem de 16 anos e de postar o vídeo dela na internet, Raí de Souza se apresentou à polícia nesta segunda-feira. O jovem é um dos seis procurados sob a acusação de participar do crime e foi à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima (Dcav). Ele seguiu para a Cidade da Polícia algemado.
Horas mais tarde, outro suspeito do crime foi preso num restaurante no Centro do Rio. O jogador do Boavista Lucas Perdomo Duarte Santos se preparava para dar uma entrevista coletiva quando foi capturado por policiais. Ele também já está na Cidade da Polícia.
Os outros suspeitos procurados são: Sérgio Luiz da Silva Junior; Marcelo Miranda da Cruz Correa; Raphael Assis Duarte Belo; e Michel Brasil da Silva.
Lucas e Raí já haviam prestado depoimento à polícia. O jogador negou que fosse namorado da vítima - ela afirmou que mantinha um relacionamento com ele. Já Raí admitiu ter divulgado o vídeo da jovem de 16 anos, mas negou que tenha ocorrido estupro. Ele chamou a atenção por sair sorridente da delegacia. Sérgio é chefe do tráfico na Praça Seca, onde fica o imóvel onde o crime teria ocorrido.
Antes de se apresentar à polícia, que faz diligências para localizá-lo e já o considera foragido, ele falou ao EXTRA, por telefone, que a “justiça de Deus será feita". O suspeito, que chamou atenção ao chegar à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática sorrindo e acenando para a imprensa, na última sexta-feira, afirmou ainda que vai esperar a conclusão das investigações para se pronunciar:
— Cheguei rindo porque sei que sou inocente, que o que estão dizendo não tem nada a ver. A justiça de Deus será feita e prefiro esperar até que tudo esteja resolvido para falar — disse.
Delegada diz acreditar em estupro
Mais cedo, a delegada Cristiana Bento, titular da Dcav, disse não ter dúvidas de que a garota de 16 anos foi vítima de um estupro. A menina denunciou o crime e disse ter sido violentada por 33 homens.
- A minha convicção é de que houve estupro, tanto que o rapaz aparece no vídeo manipulando a menina. A gente agora quer identificar quantas pessoas participaram - disse Cristiana Bento.
O chefe de Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, afirmou, na mesma coletiva, que "existem indícios fortes".
- Mas a polícia ainda não tem provas cabais para condenar essas pessoas - disse ele.
Via Jornal Extra
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