Abraço salvou vida de homem e bebê em avião que caiu

Únicos sobreviventes, homem e bebê ficaram abraçados durante queda de avião no Sudão do Sul

Com 30 clandestinos a bordo, cargueiro teria ficado sobrecarregado em Juba

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Nyalou Thong sobreviveu de forma milagrosa - Jason Patinkin / AP
JUBA — A queda do cargueiro de fabricação soviética Antonov AN-12 no Sudão do Sul, que deixou 37 mortos, teve quase toda frequência de passageiros clandestinos e apenas dois sobreviventes. O agente humanitário Wuor Arop segurou e protegeu uma bebê de 13 meses a seu lado. Ambos saíram com lesões, mas passam bem.
— Pouco após a decolagem, ouvimos gente dizendo que o avião estava caindo. A bebê estava do meu lado, assim como um amigo. Segurei os dois, e ele gritou meu nome. Só me lembro depois de estar no hospital — disse Arop, se recuperando de fraturas em seis pontos diferentes de seus membros e uma concussão.
Mais de 30 dos passageiros a bordo do cargueiro utilizado por uma companhia de logística eram ilegais. Arop era um deles, pagando o equivalente a US$ 30 para conseguir um assento para a cidade de Paloich, onde trabalha.
Na queda do avião, que pode ter sido provocada por falha técnica ou erro humano, Nyalou Thong, a menina de 13 meses teve uma perna quebrada e corte na testa. Tirando ele, o amigo, a menina e mais cinco pessoas, os demais passageiros estavam em meio ao compartimento de carga. Como o avião carregava sua carga máxima, teria ficado sobrecarregado com os clandestinos.
De acordo com a Antonov, a aeronave, fabricada em 1971, não passou por avaliação técnica antes de decolar, e por isso não estaria habilitada a fazer seu percurso.
Via O Globo

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