Ainda sobre a China
China: libertação sob fiança das cinco ativistas feministas é um passo incompleto
Imprimir
#FreeTheFive
O governo chinês deve retirar todas as acusações contra as cinco ativistas libertadas sob fiança na noite de segunda (12), disse a Anistia Internacional hoje (13).
As cinco ativistas - Wei Tingting, Wang Man, Wu Rongrong, Li Tingting and Zheng Churan - haviam sido detidas em 7 de março por planejarem uma ação contra a violência sexual para marcar o Dia Internacional da Mulher.
“A decisão de liberar todas as cinco ativistas é um avanço encorajador”, disse William Nee, pesquisador da Anistia Internacional sobre a China.
“As autoridades devem agora avançar ainda mais e retirar todas as acusações e as restrições contra elas.”
As cinco jovens ativistas são membros do Grupo de Ação dos Direitos das Mulheres da China. Elas haviam feito adesivos com slogans, como “Chega de violência sexual, deixe-nos ficar seguras” e “Vai lá, polícia, vá prender aqueles que cometeram violência sexual!”, que elas planejavam distribuir no Dia Internacional da Mulher.
A polícia havia detido as cinco sob a acusação de “procurar encrenca e provocar problemas”, que poderia acarretar em um máximo de cinco anos de prisão para cada uma. Mais tarde a polícia recomendou que o Ministério Público alterasse a acusação para “perturbar a ordem pública em local público”, uma ofensa potencialmente menor.
Under Chinese law, defendants released on “bail pending trial” can see the charges against them dropped if they do not commit further violations of the law, but often remain under close police surveillance.
Segundo a lei chinesa, réus libertados sob “fiança pendente de julgamento” podem ter suas acusações ignoradas caso não cometam mais violações, mas muitas vezes permanecem sob vigilância policial.
“Defensoras dos direitos das mulheres deveriam ser livres para promover os direitos humanos, sem medo de intimidação ou ameaça de detenção”, disse William Nee.
“No entanto, a realidade hoje é que ativistas são sistematicamente monitoradas, perseguidas e reprimidas.”
#FreeTheFive
Comentários
Postar um comentário