Agentes penitenciários vão proteger professoras na Assembleia


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agentes penitenciários do Paraná, acostumados aos estresses de motins e rebeliões nos presídios, estarão na linha de frente das manifestações de professores e funcionários da educação básica e universitária em greve contra o confisco da poupança previdenciária pelo governador Beto Richa (PSDB).
Na primeira tentativa da Assembleia Legislativa em votar o pacotaço da maldade, que retirava direitos dos servidores públicos, em fevereiro último, os agentes penitenciários estiveram na vanguarda abrindo passagem para que os educadores ocupassem o plenário e as dependências do prédio.
De acordo com o Sindarspen, o Sindicato dos Agentes Penitenciários, a categoria decretou paralisação em todas as unidades prisionais do estado até quinta-feira (30). Só serão realizadas as atividades emergenciais, como distribuição da alimentação e movimentações em casos de emergências médicas e ordens judiciais.
Assim como a educação, o Sindarspen tem a mesma percepção que os trabalhadores da educação: o governo insiste em confiscar o dinheiro dos servidores sem dar a garantia das aposentadorias futuras.
“Não bastasse o clima de insegurança e instabilidade vivido diariamente dentro dos presídios, as constantes rebeliões e execuções dos agentes penitenciários, o descaso com os problemas do Sistema e a falta de medidas por parte do governo, ainda temos que lutar pela manutenção dos direitos já garantidos, como a aposentadoria e reposição anual da inflação (data base) sobre toda a remuneração”, diz nota oficial do Sindarspen.
Os agentes penitenciários não descartam a possibilidade da convocação da categoria para assembleia geral com o fim de decidir pela greve por tempo indeterminado, caso a reivindicação dos servidores não seja atendida.

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