1. Mais de um milhão de pessoas entraram em ação por Raif


 
Juntos podemos conquistar vitorias incriveis

 
 
Juntos podemos conquistar vitorias incriveis 2
Car@ Eugenio,

Estamos apenas em abril, mas muita coisa boa já aconteceu em 2015!

Entre tantas boas notícias, compartilhamos 4 vitórias para renovar as energias e mostrar que, juntos, somos capazes de promover mudanças incríveis!
1. Mais de um milhão de pessoas entraram em ação por Raif

Raif Badawi foi condenado a receber 1.000 chibatadas e passar 10 anos na prisão na Arábia Saudita por ter criado um blog onde promovia o debate público. Em janeiro, quando recebeu sua primeira sessão de 50 chibatadas, pessoas ao redor do mundo se indignaram e se uniram. Mais de um milhão de pessoas se manifestaram assinando petições, enviando cartas e emails para as autoridades sauditas e protestaram nas ruas e nas redes sociais pela libertação do jovem blogueiro.

Desde então, as autoridades não se posicionaram sobre o caso, mas ele não recebeu as outras sessões de chibatadas que estavam programadas para ocorrer semanalmente. Mas Raif continua preso, cumprindo sua sentença.

“Suas manifestações estão fazendo diferença. Por favor, não parem até que ele seja libertado”, pediu Ensaf Badawi, esposa de Raif.

Raif continua em risco de receber chibatadas a qualquer momento. Entre em ação. #FreeRaif !
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2. Tortura passou a ser crime em Togo

A notícia chegou 26 anos após o país africano ter assinado a Convenção Contra a Tortura das Nações Unidas. Esta mudança histórica foi conquistada graças a ativistas da Anistia Internacional e de outras organizações de direitos humanos, que ajudaram a mobilizar por justiça a pessoas que haviam sido torturadas.

3. Fiji se tornou o 99º país a abolir completamente a pena de morte

Em fevereiro, ficamos sabendo que Fiji tinha acabado com a pena de morte. Isto significa que o número de países que aboliram totalmente esta punição cruel, desumana e degradante passou para 99, exatamente metade dos países do mundo. Continuaremos com a nossa mobilização internacional para alcançar a moratória da pena de morte no mundo.

4. Libertações e visita para prisioneiros de consciência

Em janeiro, ativistas no mundo todo comemoraram a libertação do médico e líder comunitário Tun Aung. Ele havia sido condenado a 17 anos de prisão por tentar acalmar uma multidão durante protestos em Mianmar, em 2012. Esta conquista veio após dois anos de pressão, inclusive durante a campanha Maratona de Cartas Escreva por Direitos 2013.

Três cidadãos da Guiné Equatorial foram libertados no dia seguinte ao pedido da Anistia Internacional. Celestino Okenve, Antonio Nguema e Miguel Mbomiohad foram presos por protestar pacíficamente contra a decisão do país ser sede do Campeonato Africano das Nações. Eles ficaram detidos por duas semanas sem acusações e com acesso limitado a advogados.

Durante a campanha Maratona de Cartas Escreva por Direitos 2014, pessoas no mundo todo entraram em ação por Liu Ping, uma ativista presa por combater a corrupção na China. Depois de ter tido a permissão para vê-la negada num primeiro momento, sua filha Liao Minyue pôde visitá-la na prisão duas vezes. Essa conquista não teria ocorrido sem a atenção internacional voltada para seu caso.

“Estou muito emocionada com toda a atuação por minha mãe”, disse Liao Minyue. “Quero agradecer a todas as pessoas que entraram em ação por ela.”

Vamos continuar atuando até que Liu Ping seja libertada.

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Estas não foram as únicas boas notícias de 2015! Claudia Medina, vítima de tortura por militares no México, teve retirada as injustas acusações contra ela; Guadalupe, que havia sido presa por ter tido um aborto espontâneo em El Salvador, foi libertada; e a Shell foi impelida a pagar uma compensação para as mais de 15 mil pessoas afetadas por um derramamento de petróleo no Delta do Níger.

Todos estes casos foram trabalhados pela Anistia Internacional. Todas essas boas notícias ocorreram graças a pessoas como você!

Não pare agora. Acesse anistia.org.br e conheça outras pessoas que continuam em risco e precisam da sua mobilização.

Abraços,
Mauricio serio - Foto de AF Rodrigues
Maurício Santoro
Assessor de direitos humanos
Anistia Internacional Brasil

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