AÇÃO URGENTE
ESPOSA DE UM ATIVISTA DESAPARECEU APÓS SER PRESA
A esposa do ativista Mohamed Saqer al-Zaabi, um dos homens injustamente julgados no julgamento em massa dos “94 árabes”, foi detida em 10 de janeiro pela manhã em um posto de controle de fronteira dos Emirados Árabes Unidos com Omã. Ignora-se seu paradeiro, e ela pode estar em risco de sofrer tortura ou outros maus-tratos.
Aisha Ibrahim al-Zaabi ,de 38 anos, se dirigia à vizinha Omã com seu pai e seu filho pequeno quando foi parada em um posto de controle próximo afronteira. Pretendia viajar dali à Inglaterra para visitar seu esposo, Mohamed Saqer al-Zaabi. Antes que confiscassem seu telefone e o de seu pai, Aisha Ibrahim al-Zaabi conseguiu enviar um mensagem ao celular de seu marido, informando que haviam sido parados. Ela foi detida por agentes oficiais de segurança, e seu pai e seu filho , que tem menos de dois anos, para trás. É a primeira vez que, além de proibir as famílias dos presos de sair do país, as autoridades dos Emirados Árabes Unidos detêm alguém que tentava fazê-lo.
O Tribunal Supremo Federal, com sede em Abu Dabi, nodia 2 de julho de 2013, declarou Mohamed Saqer al-Zaabi, culpado in absentia de acusações relativas àsegurança nacional em um julgamento claramente injusto contra 94 pessoas, entre as quais havia advogados, juízes, professores universitários e líderesestudantis. Mohamed Saqer al-Zaabi é ex-procurador dos Emirados Árabes Unidos. O julgamento em massa descumpriu as normas internacionais sobre julgamento justos.
Mohamed Saqer al-Zaabi disse à Anistia Internacionalque ainda ignorava o paradeiro de sua esposa . AishaIbrahim al-Zaabi não é ativista e seu esposo crê que foi ela detida e levada a um lugar desconhecido simplesmente como forma de hostilização contra ele e sua família.
Por favor, escreva imediatamenteem árabe, inglês ou português:
ESPOSA DE UM ATIVISTA DESAPARECEU APÓS SER PRESA
A esposa do ativista Mohamed Saqer al-Zaabi, um dos homens injustamente julgados no julgamento em massa dos “94 árabes”, foi detida em 10 de janeiro pela manhã em um posto de controle de fronteira dos Emirados Árabes Unidos com Omã. Ignora-se seu paradeiro, e ela pode estar em risco de sofrer tortura ou outros maus-tratos.
Aisha Ibrahim al-Zaabi ,de 38 anos, se dirigia à vizinha Omã com seu pai e seu filho pequeno quando foi parada em um posto de controle próximo afronteira. Pretendia viajar dali à Inglaterra para visitar seu esposo, Mohamed Saqer al-Zaabi. Antes que confiscassem seu telefone e o de seu pai, Aisha Ibrahim al-Zaabi conseguiu enviar um mensagem ao celular de seu marido, informando que haviam sido parados. Ela foi detida por agentes oficiais de segurança, e seu pai e seu filho , que tem menos de dois anos, para trás. É a primeira vez que, além de proibir as famílias dos presos de sair do país, as autoridades dos Emirados Árabes Unidos detêm alguém que tentava fazê-lo.
O Tribunal Supremo Federal, com sede em Abu Dabi, nodia 2 de julho de 2013, declarou Mohamed Saqer al-Zaabi, culpado in absentia de acusações relativas àsegurança nacional em um julgamento claramente injusto contra 94 pessoas, entre as quais havia advogados, juízes, professores universitários e líderesestudantis. Mohamed Saqer al-Zaabi é ex-procurador dos Emirados Árabes Unidos. O julgamento em massa descumpriu as normas internacionais sobre julgamento justos.
Mohamed Saqer al-Zaabi disse à Anistia Internacionalque ainda ignorava o paradeiro de sua esposa . AishaIbrahim al-Zaabi não é ativista e seu esposo crê que foi ela detida e levada a um lugar desconhecido simplesmente como forma de hostilização contra ele e sua família.
Por favor, escreva imediatamenteem árabe, inglês ou português:
- Instando as autoridades dos Emirados Árabes Unidos a revelarem o paradeiro de Aisha Ibrahim al-Zaabi, a libertarem imediatamente caso esteja detida unicamente por ser esposa de Mohamed Saqer al-Zaabi e garantirem que seja protegida contra a tortura e outros maus-tratos.
- Instando as autoridades para que retirem a proibição de viajar imposta a Aisha Ibrahim al-Zaabi e a seus cinco filhos e recordando-lhes que a hostilidade e a detenção de familiares de presos unicamente para impedir-lhes de falar publicamente constitui uma violação do direito internacional de direitos humanos.
FAVOR ENVIAR OS APELOSANTES DE 21 DE FEVEREIRO DE 2014 PARA:
Presidente
President
Sheikh Khalifa bin Zayed Al Nahyan
Ministry of Presidential Affairs
Corniche Road
Abu Dhabi, P.O. Box 280
Emirados Árabes Unidos
Fax: +971 2 622 2228
E-mail : ihtimam@mopa.ae
Saudação: Your Highness / Sua Alteza
Príncipe HerdeIro de Abu Dabi
Crown Prince of Abu Dhabi
Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan
EmiradosÁrabes Unidos
Fax: +971 2 668 6622
Twitter: @MBZNews
Saudação: Your Highness / Sua Alteza
Cópia para:
Vice-Presidente e Primeiro- Ministro
Vice-President and Prime Minister
Sheikh Mohammed Bin Rashid al-Maktoum
Office of the Prime Minister
Dubai, P.O. Box 2838
Emirados Árabes Unidos
Fax: + 971 4 353 1974
E-mail: info@primeminister.ae
Twitter: @HHShkMohd
President
Sheikh Khalifa bin Zayed Al Nahyan
Ministry of Presidential Affairs
Corniche Road
Abu Dhabi, P.O. Box 280
Emirados Árabes Unidos
Fax: +971 2 622 2228
E-mail : ihtimam@mopa.ae
Saudação: Your Highness / Sua Alteza
Príncipe HerdeIro de Abu Dabi
Crown Prince of Abu Dhabi
Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan
Crown Prince Court Bainunah Street
Abu Dhabi,P.O. Box 124EmiradosÁrabes Unidos
Fax: +971 2 668 6622
Twitter: @MBZNews
Saudação: Your Highness / Sua Alteza
Cópia para:
Vice-Presidente e Primeiro- Ministro
Vice-President and Prime Minister
Sheikh Mohammed Bin Rashid al-Maktoum
Office of the Prime Minister
Dubai, P.O. Box 2838
Emirados Árabes Unidos
Fax: + 971 4 353 1974
E-mail: info@primeminister.ae
Twitter: @HHShkMohd
Favor também enviar copia à representação diplomática em seu país:
SHIS QI 05 CHÁCARA 54 - Lago Sul
CEP: 71600-580 Brasília / DF
Fax: (61) 3248 7543
Secretária do Embaixador: uae@uae.org.br
Favor consultar com o escritório da Anistia Internacional no Brasil caso queira enviar os apelos depois da data anteriormente indicada. rau@anistia.org.br
ESPOSA DE UM ATIVISTA DESAPARECEU APÓS SER PRESA
Durante uma visita que realizou aos Emirados Árabes Unidos de 18 a 23 de novembro de 2013, a Anistia Internacional documentou vários casos de familiares de presos condenados no julgamento dos “94 árabes” que haviam sido submetidos a diversas formas de hostilidade. A organização foi informada de que muitas outras famílias estavam sofrendo o mesmo tratamento.
Segundo as investigações da Anistia Internacional, os serviços de Segurança do Estado têm ameaçado familiares de presos, os têm impedido de viajar e lhes tem negado certificados de segurança necessários para conseguir trabalho.
Vários familiares de presos têm recebido ameaças por Twitter, tanto de pessoas identificadas que acredita-se trabalhar para os serviços de segurança do Estado ou relacionadas a eles, como também de contas anônimas.
As famílias dos presos têm sido vilipendiadas pelos meios de comunicação nacionais pró-governo, bem como em um documentário produzido por uma organização que se acreditar manter estreitos vínculos com as autoridades, em relaç ão aos “94 árabes”; o documentário foi exibido pela primeira vez em 21 de novembro em Dubai, e no qual se ignorou os aspectos de seu julgamento que são motivo de preocupação.
Desde que os presos foram detidos, seus familiares foram obrigados a voltar do aeroporto quando se tentaram sair dos Emirados Árabes Unidos, sem que explicação alguma lhes fosse dada. Em nenhum destes casos motivo algum foi apresentado.
Aisha Ibrahim al-Zaabi e seus cinco filhos, o mais novo com 18 meses, estão na lista de pessoas proibidas de sair do país. Anteriormente, já haviam tentado embarcar em vôos no aeroporto de Abu Dabi, onde lhes informaram de que estavam proibidos de viajar. Não foi oferecida nenhuma explicação sobre o motivo da proibição .
Nome: Aisha Ibrahimal-Zaabi
Sexo: mulher
AU: 8/14 Índice: MDE25/003/2014 Data de emissão: 10 de janeiro de 2014SHIS QI 05 CHÁCARA 54 - Lago Sul
CEP: 71600-580 Brasília / DF
Fax: (61) 3248 7543
Secretária do Embaixador: uae@uae.org.br
Favor consultar com o escritório da Anistia Internacional no Brasil caso queira enviar os apelos depois da data anteriormente indicada. rau@anistia.org.br
ESPOSA DE UM ATIVISTA DESAPARECEU APÓS SER PRESA
Informação complementar
Alguns familiares das 69 pessoas críticas ao governo que foram presas após o julgamento em massa dos “94 árabes” em julho de 2013 contaram à Anistia Internacional, quando a organização visitou os Emirados Árabes Unidos em novembro de 2013, que as autoridades os haviam intimidado, ameaçado eestigmatizado para tentar silenciar suas demandas de justiça.Durante uma visita que realizou aos Emirados Árabes Unidos de 18 a 23 de novembro de 2013, a Anistia Internacional documentou vários casos de familiares de presos condenados no julgamento dos “94 árabes” que haviam sido submetidos a diversas formas de hostilidade. A organização foi informada de que muitas outras famílias estavam sofrendo o mesmo tratamento.
Segundo as investigações da Anistia Internacional, os serviços de Segurança do Estado têm ameaçado familiares de presos, os têm impedido de viajar e lhes tem negado certificados de segurança necessários para conseguir trabalho.
Vários familiares de presos têm recebido ameaças por Twitter, tanto de pessoas identificadas que acredita-se trabalhar para os serviços de segurança do Estado ou relacionadas a eles, como também de contas anônimas.
As famílias dos presos têm sido vilipendiadas pelos meios de comunicação nacionais pró-governo, bem como em um documentário produzido por uma organização que se acreditar manter estreitos vínculos com as autoridades, em relaç ão aos “94 árabes”; o documentário foi exibido pela primeira vez em 21 de novembro em Dubai, e no qual se ignorou os aspectos de seu julgamento que são motivo de preocupação.
Desde que os presos foram detidos, seus familiares foram obrigados a voltar do aeroporto quando se tentaram sair dos Emirados Árabes Unidos, sem que explicação alguma lhes fosse dada. Em nenhum destes casos motivo algum foi apresentado.
Aisha Ibrahim al-Zaabi e seus cinco filhos, o mais novo com 18 meses, estão na lista de pessoas proibidas de sair do país. Anteriormente, já haviam tentado embarcar em vôos no aeroporto de Abu Dabi, onde lhes informaram de que estavam proibidos de viajar. Não foi oferecida nenhuma explicação sobre o motivo da proibição .
Nome: Aisha Ibrahimal-Zaabi
Sexo: mulher
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