domingo, 21 de julho de 2013

O QUE É A CANDIDÍASE VAGINAL?

É uma infecção genital causada por um fungo chamado cândida albicans. Esse microorganismo geralmente se aloja na pele, na boca (sapinho), no estômago, no intestino e no órgão genital feminino. Os sintomas aparecem quando ocorrem alterações de imunidade.
Candida Albicans É uma das causas mais comuns de infecção do trato genital feminino. O fungo (levedura) causador da doença pertence à flora normal do órgão genital feminino, mas certas situações fazem com que ele aumente muito em quantidade, tornando-se patogênico, ou seja, causando a candidíase. Cerca de 90% das mulheres podem ser infectadas pela candidíase vaginal, pelo menos uma vez na vida. A candidíase aparece quando a resistência do organismo cai ou quando a resistência vaginal está diminuída. Dentre as situações mais comuns, que merecem cuidados especiais, podemos citar como fatores causadores desta micose: O QUE CONTRIBUI PARA A INFECÇÃO? Gravidez - o meio vaginal fica favorável ao desenvolvimento da cândida devido ao aumento dos níveis de estrogênio. Anticoncepcionais - o estrogênio também fica abundante no fluxo vaginal. Menopausa - a diminuição dos hormônios femininos faz com que a mucosa vaginal fique menos resistente. Corticoídes - provoca alteração no sistema imunológico. Antibióticos - podem gerar um desequilíbrio entre a flora bacteriana do órgão genital feminino e a micótica. Distúrbios endócrinos - como o diabetes, que provoca alta concentração de açúcar no meio vaginal e na urina. Higiene pessoal - um mau hábito de higiene pode disseminar os microorganismos do intestino para o órgão genital feminino. Roupa íntima de material sintético - produzem uma situação de calor e umidade sobre a pele, acúmulo de suor, favorecendo o crescimento da cândida. Agentes sensibilizantes de pele - a pele pode sofrer lesões ou inflamação pela ação de sabonetes, desodorantes e nebulizações vaginais (ducha). Relações sexuais - a mulher pode adquirir candidíase vaginal através da auto-infestação e contaminar o seu parceiro sexual, que passa a ser uma fonte de contágio. Meias de nylon e calças apertadas. Prática de esportes coletivos. Promiscuidade sexual. FONTES DE REINFECÇÃO Parceiros masculinos - mesmo não apresentando os sintomas, a mulher pode passar a candidíase ao seu parceiro. Poucos homens apresentam os sintomas, mas são fontes de reinfecção. Pele dos genitais - a candidíase pode reaparecer a partir de lesões, como um trauma provocado na relação sexual. Artigos de uso pessoal - os fungos ficam em escovas de dentes, bidês, banheiras e roupas íntimas. Trato gastrointestinal - o intestino é um reservatório de colonização. Uma higiene íntima inadequada pode provocar a disseminação do microorganismo do intestino para o órgão genital feminino, causando reinfestação. CUIDADOS Faça uma perfeita higienização durante o banho. Prefira sabonete, absorvente e papel higiênicos neutros. Evite banho em banheiras. Bão use toalhas e roupas de outras pessoas. Seque bem todo o corpo. A higiene pessoal deve ser feita da vulva para o orifício retal, nunca ao contrário. Prefira calcinhas de algodão. Lave as roupas íntimas com água fervente e sabão. Evite meias e roupas íntimas de nylon e calças apertadas. Passe as roupas íntimas com ferro. SINTOMAS Coceira e sansação de ardência na vulva. Corrimento vaginal branco espesso e aderente. Inflamação vulvar com vermelhidão. Algumas mulheres têm apenas uma leve irritação e coceira. Grande desconforto durante a relação sexual. Durante o ato sexual, a mulher com candidíase transmite-a ao homem, que dificilmente desenvolve os sintomas - eventualmente o parceiro sexual aparece com pequenas manchas vermelhas no órgão genital masculino, mas acaba se tornando um reservatório da doença. Devido a isso, o homem deverá fazer também o tratamento, para que ele não retransmita a doença para a mulher que já estiver curada. O diagnóstico é clínico, através de exames de laboratório e o papanicolau (exame preventivo de câncer). TRATAMENTO Por muitos anos, o tratamento da candidíase vaginal era feito com cremes e óvulos. Devido aos inconvenientes da administração, muitas pacientes abandonavam o tratamento. Hoje existem tratamentos administrados por via oral, com apenas um dia de duração. Siga corretamente a prescrição do seu médico e tome os devidos cuidados para evitar uma reinfecção. Fonte: www.hmdap.com.br

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