Torcedores corintianos soltos na Bolívia
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Grupo foi libertado nesta quinta-feira da Penitenciária de San Pedro, na
Bolívia, por falta de provas
São Paulo - Quando os 12 torcedores do Corinthians foram presos em Oruro, na Bolívia, o time fazia a sua estreia na Copa Libertadores e, como atual campeão, era favorito. Naquele fatídico dia 20 de fevereiro, o garoto Kevin Douglas Beltrán, de 14 anos, foi atingido no olho por um sinalizador disparado por integrantes da torcida corintiana e morreu. Ontem, após 106 dias, e com o Corinthians já eliminado da competição, sete dos 12 torcedores detidos em Oruro foram soltos por falta de provas.
Os torcedores livres deverão chegar ao Brasil amanhã ou domingo. O
restante do grupo permanecerá detido na Penitenciária de San Pedro e com
situação indefinida na Bolívia. Responsável pela libertação dos sete
torcedores, o consulado brasileiro em La Paz vai trabalhar agora pelos demais.
O grande problema no momento seria a transformação imediata dos cinco que
permanecem detidos como culpados pela morte de Kevin por pressão das
autoridades locais e da opinião pública do país.
Menor confessou
Para deixar o país em segurança, os torcedores brasileiros soltos ontem
serão acompanhados por autoridades brasileiras até La Paz. De lá, eles
embarcarão em um avião direto para São Paulo. Os torcedores cogitaram
permanecer no país para pressionar a libertação do grupo inteiro, mas os
representantes do consulado e da embaixada do Brasil não acreditam que a medida
seja necessária.
Enquanto os 12 torcedores estavam presos na Bolívia, o menor H.A.M, de
17 anos, admitiu em São Paulo ter sido o autor do disparo do sinalizador
marítimo que tirou a vida do jovem torcedor do San José. No início de maio, o
promotor boliviano Alfredo Santos Canaviri veio ao Brasil e tomou o depoimento do
menor, mas a situação para os torcedores detidos na Bolívia continuou a mesma.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi à Bolívia pedir a anexação do
depoimento do menor ao processo.
O fim da investigação está previsto para agosto. O Corinthians divulgou
uma nota oficial exaltando a libertação e prometendo empenho para conseguir
livrar os demais: “A felicidade pela libertação dos sete não é maior que a
força e o engajamento para que todos os outros cinco tenham seus direitos
respeitados”
Deixo aqui duas dicas;
1ª- Estádio de futebol não foi feito para ser palco de violência física, mas de futebol alegria,arte.
2ª Nem todos os países são complacentes com comportamentos marginais ( como o caso do Brasil)
Resumindo. Ficou a lição para quem ai aos estádios fazer arruaça.
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