Sergio Cabral despejou o Sindicato dos Jornalistas











































Publicado em: 20/07/2012

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio teve de arranjar às pressas um caminhão de mudanças e alugar um prédio para instalar a sua nova sede porque a “Imprensa Oficial”- a mesma empresa estatal que acabou com o Museu da Imprensa – ganhou ação de reintegração do pequeno imóvel na rua Saldanha Marinho, que compartilhava com a associação dos servidores daquele órgão do Estado.
O novo presidente do Sindicato, Luiz Edmundo Continentino Porto, ficou chocado ao constatar que a ação judicial não foi movida pela Procuradoria do Estado ou pela Assessoria Jurídica da “Imprensa Oficial” mas pelo escritório “Rocha, Calderon”, que tem a matriz em São Paulo e filiais em quatro capitais de Estado , além de Londres .
O imóvel havia sido cedido aos jornalistas na gestão da governadora interina Benedita da Silva e, segundo o presidente so Sindicato, procurado, o presidente da “IO”, Haroldo Zagher, disse ter tomado a decisão porque o comodato não foi renovado, como lhe foi denunciado por Ernesto Guadalupe, que ia concorrer às eleições sindicais e entrou com representação no Ministério Público contra a diretoria anterior.
Segundo Continentino Porto o autor responde à queixa formulada contra ele na Comissão de Ética do Sindicato: - “ Mas estranho esta eficiência da “IO”, usando um poderoso escritório de advocacia particular e sem nos deixar alternativa. É uma afronta a toda a classe jornalística, já ferida com o fechamento do Museu da Imprensa que funcionava num prédio, até hoje desativado, do órgão oficial do Estado, que construiu um outro ao lado de imóveis abandonados do Estado.
O Sindicato dos Jornalistas marcou reunião para o sábado, dia 29, para definir o posicionamento da classe “diante deste novo ato violento contra os que exercem o jornalismo”.
Continentino Porto expressou gratidão à família Falcão que facilitou a guarda dos bens num espaço da tradicional Gráfica Falcão, situada ao lado da antiga sede sindical e levantou uma dúvida: “O prédio retomado seria pertencente à Secretaria de Segurança Pública e não à Imprensa Oficial”.

Mais despejos
Na quarta-feira oficial de Justiça também foi acionado para despejar a “Casa do Artesão”, que funciona no bairro do Ingá, há 30 anos, em imóvel do Estado. A medida não foi plenamente efetivada porque não havia como dar destino à crianças e animais alí encontrados.
Há dois anos o presidente da IO, Haroldo Zagher, fechou o “Museu da Imprensa”, que funcionava desde 2002, no antigo prédio da estatal. A empresa estadual construiu um novo edificio e criou uma “Sala Leila Diniz”, homenageando a antiga musa de Ipanema.


Fonte a tribuna

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