sábado, 21 de janeiro de 2012

O Brasil precisa apoiar o povo indígena









Na foto  yamalui e sua filha.
Estudantes da região visitam índios Kuikuros
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Fonte: Mensagem Marketing e Comunicação
Ritual do Macaco, do Kuarup, degustação do peixe no beiju. Neste mês em que se comemora o Dia do Índio, alunos, professores e visitantes poderão conhecer e vivenciar um pouco da cultura indígena na fazenda Santa Luzia, em Sales Oliveira, SP. O encontro que teve abertura no último dia 17 está recepcionando 63 kuikuros do Xingu, MT, que viajaram cerca de 1.700 km e estarão durante 20 dias demonstrando o dia-a-dia de uma aldeia, costumes e festas. A intenção é proporcionar à população do estado de São Paulo e, principalmente, da região de Ribeirão Preto a oportunidade de estar em contato com os primeiros habitantes do Brasil, responsáveis por grande parte da construção da nossa cultura.
Diversas escolas organizaram suas caravanas para levarem seus estudantes ao encontro indígena, único evento da região que permite conhecer de perto um povo que ainda conserva a pureza de suas raízes. Os alunos chegam entusiasmados e cheios de perguntas, respondidas por Yamalui, 23 anos, índio poeta e intérprete da tribo. Questões como quantas pessoas vivem na tribo até como são construídas as ocas xinguanas, compõem o repertório de perguntas. Com um português arrastado, o índio palestra para os alunos, a maioria crianças entre 7 e 10 anos, sobre o cotidiano da aldeia, desde quando se levantam antes do nascer do sol para tomar banho no rio até quando o sol se põe, momento que os homens retornam para casa depois da caça, pesca ou trabalho nas roças de onde retiram o próprio sustento.
Pelo segundo ano consecutivo, Rose Pelá, diretora de um colégio infantil de Sertãozinho, participa do evento com os estudantes de 2ª e 3ª série. “Estas crianças nunca mais vão se esquecer deste momento. Elas terão uma história para contar quando forem avós. É um momento maravilhoso, mágico, de muita alegria e sabedoria”, declara. A diretora explica que alguns alunos, principalmente as meninas, estavam com um certo receio dos índios. “Vivenciando tudo isto, estarão rompendo todo preconceito que possuem”, diz. A aluna Gabriela Ráo Favaretto de nove anos fala o que sentiu durante a visita. “O jeito deles é bem diferente do nosso, por isso fiquei receosa, mas assisti às apresentações e até fui dançar com eles”, conta.
No local, os kuikuros ainda têm a chance de apresentarem seus artesanatos aos visitantes em um bazar montado especialmente para a venda dos objetos que eles mesmos produzem na aldeia e que são uma das fontes de sobrevivência da tribo. É possível encontrar desde brincos, colares, pulseiras e cocares até redes, arcos e flechas.
Uma estrutura especial de transporte, acomodação e alimentação foi preparada para receber os índios de 1 a 63 anos que passarão pela região a fim de oferecerem uma oportunidade única de integração cultural. “A intenção do Macaco e Cia é fazer com que as todos que passarem por ali durantes estes dias, através do contato com os nativos, sejam conscientizados dos valores indígenas e, desta forma, contribuam de maneira efetiva à preservação desta cultura”, argumenta Márcia. A Fazenda Santa Luzia estará aberta para visitação até o dia 07 de maio.

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