quinta-feira, 14 de abril de 2011

Anistia denuncia 'desaparecimentos forçados' na Líbia

Anistia denuncia 'desaparecimentos forçados' na Líbia





Notícia Fotos Infográfico







Reduzir Normal Aumentar Imprimir A organização Anistia Internacional denunciou na noite de segunda para terça-feira uma "campanha de desaparecimentos forçados" realizada pelas forças fiéis ao coronel Muamar Kadafi na Líbia.



"As forças líbias fiéis ao coronel Muamar Kadafi realizam uma campanha de desaparecimentos forçados para tentar esmagar a oposição crescente contra seu regime", afirmou a organização de defesa dos Direitos Humanos com sede em Paris, em um comunicado. A Anistia menciona "mais de 30 casos (registrados) de pessoas desaparecidas mesmo antes do início dos protestos", no dia 15 de fevereiro.



A ONG indica que o número representa apenas "uma pequena proporção do número total de pessoas que foram detidas ou desaparecidas" nas últimas semanas. Segundo Malcolm Smart, diretor da Anistia para o Oriente Médio e África do Norte, citado no texto, "uma política sistemática" está em andamento, e consiste em "deter pessoas suspeitas de serem hostis ao regime do coronel Kadhafi, mantê-las detidas sem que possam se comunicar com o exterior e transferi-las para bastiões (pró-Kadafi) no oeste da Líbia".



"Dadas as circunstâncias desses desaparecimentos forçados, há todos os motivos para acreditar que existe um risco sério de que essas pessoas sejam torturadas e maltradadas", acrescentou a Anistia.



Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional

Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.



A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos.



Veja as fotos Veja o infográfico Mais notícias de Intervenção na Líbia »

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...