domingo, 5 de abril de 2009

Pablo Neruda Para meu coração teu peito basta, para que sejas livre, minhas asas. De minha boca chegará até o céu o que era adormecido na tua alma. Mora em ti a ilusão de cada dia e chegas como o aljôfar às corolas. Escavas o horizonte com tua ausência, eternamente em fuga como as ondas. Eu disse que cantavas entre vento como os pinheiros cantam, e os mastros Tu és como eles alta e taciturna. Tens a pronta tristeza de uma viagem. Acolhedora como um caminho antigo, povoam-te ecos e vozes nostálgicas. Despertei e por vezes emigram e fogem pássaros que dormiam em tua alma.

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