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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Travesti assassinada no Paraná

Mais um travesti é assassinado em Curitiba

Marcelo Vellinho e Fábio Schatzmann Quatro travestis foram assassinados em Curitiba, em menos de um mês. Desta vez, o crime aconteceu na Rua Mamoré, Mercês, por volta das 2h de ontem. A vítima, identificada por amigas como “Dara”, foi morta com tiros na cabeça, no banco traseiro do Uno placa IDU5731. Testemunhas viram um homem e duas mulheres (ou travestis), saindo do carro logo após o crime, porém ninguém foi identificado. A Delegacia de Homicídios investiga as mortes dos travestis. O superintendente da DH, Odimar Klein, informou que “Dara” foi baleada com o veículo em movimento. O carro só foi estacionado uma quadra depois. “Seguranças que trabalham na rua viram três pessoas saindo do carro andando”, disse.

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A polícia apurou que o Uno havia sido roubado na sexta-feira da semana passada, na esquina da Rua Desembargador Motta e Rua Doutor Carlos de Carvalho, no centro. Como o travesti não portava documentos, não pôde ser identificado no local, o que impede o início das investigações. Ele vestia calça de lycra preta, jaqueta vermelha, meias e tênis rosa. Tinha cabelos enrolados, na altura dos ombros, e a tatuagem de uma flor no lado direito do peito. Aparentava cerca de 25 a 30 anos. Ligações O delegado Hamilton da Paz, titular da DH, informou que os quatro assassinatos não têm ligação entre si. A polícia já tem suspeitos para as duas primeiras mortes, mas não divulgou detalhes para não atrapalhar a investigação. Já as outras duas últimas vítimas estão sem identificação oficial e não há pistas dos crimes. Márcio Marins, coordenador do Centro de Referência João Antônio Mascarenhas, do Cepac (Centro Paranaense de Cidadania), informou que a vítima veio de São Paulo há quatro anos. Ação contra o preconceito Janaina Monteiro O coordenador do Centro de Referência João Antônio Mascarenhas, do Cepac (Centro Paranaense de Cidadania) - que presta atendimento a homossexuais e travestis vítimas de violência - informou que a Aliança Paranaense pela Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) marcou para amanhã uma reunião com representantes de movimentos sociais para tratar da intolerância. O encontro será realizado às 18h, na sede da organização (Avenida Marechal Floriano Peixoto, 366, 4.º andar). “Vamos nos reunir com movimentos que representam judeus, negros e mulheres para armar uma frente de combate ao neonazismo. A sociedade curitibana ainda é muito conservadora. Nessa reunião pretendemos planejar uma campanha de combate à intolerância”, contou Márcio. Preconceito Segundo ele, a maioria dos travestis e transexuais que vive em Curitiba e região trabalha como profissionais do sexo. “Eles saem muito cedo da escola por não aguentar o preconceito. Como meio de sobrevivência, restam as ruas. É uma necessidade e não uma opção”, avaliou. “Normalmente elas são expulsas pela família ou decidem sair de casa para fugir dos problemas que a opção sexual acarretaria.” LUIZ MOTT Cx.P. 2552 - 40022-260, Salvador, Bahia, Brasil Fone: 55-71-3328.3782 - 9128.9993 luizmott@oi. com.br http://br.geocities .com/luizmottbr/ www.ggb.org. br

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Gays vão pagar impostos na Califórnia.

A Suprema Corte do Estado da Califórnia impôs uma das mais drásticas derrotas à comunidade homossexual dos últimos anos, hoje, ao anunciar que ratificou o banimento dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo no Estado. A corte ratificou a Proposition 8, um referendo realizado nas eleições estaduais da Califórnia que eliminou o direito dos casais formados por pessoas do mesmo sexo de contrair matrimônio. A aprovação desse artifício modificou a Constituição do Estado, estabelecendo que apenas os matrimônios entre homens e mulheres sejam válidos no Estado. A decisão divulgada hoje, no entanto, preserva os 18 mil casamentos que foram celebrados enquanto não existia essa delimitação. A decisão foi escrita pelo presidente da Suprema Corte estadual, Ronald M. George, e diz que os casais formados por pessoas do mesmo sexo ainda possuem a possibilidade de escolher o parceiro de uma vida e apelar a procedimentos para oficializar a união e proteger os direitos das famílias que são formadas nesses compromissos. O que os magistrados decidiram, no entanto, é que isso não pode ser chamado de casamento. As reações dos membros da comunidade LGBT da Califórnia protestando contra a decisão começaram poucos minutos depois da divulgação do documentos, às 10h do horário local. Agora, resta aos apoiadores do casamento gay planejar uma outra eleição, nos mesmos moldes da Proposition 8. Um dos maiores grupos de apoio à diversidade sexual da Califórnia, o Equality California, enviou um e-mail para seus afiliados, pedindo contribuições (são necessários cerca de US$ 500 mil), para que possam fazer uma campanha massiva para que o assunto seja discutido e possa vencer nas eleições. O referendo Proposition 8 foi promovido pela religião mórmon e pelos Knights of Columbus (Cavalheiros de Colombo, uma instituição super conservadora, católica, que ajuda muitas pessoas em situações difíceis, viúvas). Os Cavalheiros, portanto, são tidos como muito benemerentes. Vou usar uma frase do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vi na revista Época, para terminar a reflexão acerca desse triste episódio: "Porque, na hora de pagar imposto, ninguém quer saber se o sujeito é homossexual ou travesti. Na hora de votar, nunca vi um candidato chegar na fila e dizer: 'Olha, eu não quero o seu voto”. O discurso do presidente mostra que tanto aqui, quanto nos Estados Unidos, os gays podem se juntar e viver amontoados, mas não poderão jamais ser classificados como união familiar. Assim não dá.

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