Mostrando postagens com marcador O amor do soldado. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador O amor do soldado. Mostrar todas as postagens

domingo, 5 de abril de 2009

O amor do soldado

Pablo Neruda

(1952) (Dos Versos do capitão)

Em plena guerra levo-te a vida a ser o amor do soldado.

Com teu pobre vestido de seda, tuas unhas de pedra falsa te toco caminhar pelo fogo

Vem aqui, vagabunda, vem beber sobre meu peito rubro sereno.

Não querias saber onde andavas, eras a companheira do baile não tinhas partido nem pátria.

E agora a meu lado caminhando vês que comigo vai a vida e que detrás está a morte.

Já não podes voltar a dançar com teu traje de seda na sala.

Te vais a rasgar os sapatos, mas vais crescer na marcha.

Tens que andar sobre as espinhas deixando gotinhas de sangue.

Beija-me de novo, querida Limpa o fuzil, camarada El Amor del Soldado

(1952) (de Los versos del capitan)

En plena guerra te llevo la vida a ser el amor del soldado.

Con tu pobre vestito de seda, tus uñas de piedra falsa, te toco caminar por el fuego.

Ven acá, vagabunda, ven a beber sobre mi pecho rojo rocio.

No querias saber donde andabas, eras la compañera de baile, no tenias partido ni patria.

Y ahora a mi lado caminando ves que conmigo va la vida y que detras esta la muerte.

Ya no puedes volver a bailar con tu traje de seda en la sala.

Te vas a romper los zapatos, pero vas a crecer en la marcha.

Tienes que andar sobre las espinas dejando gotitas de sangre.

Besame de nuevo, querida. Limpia el fusil, camarada.

Em plena guerra levo-te a vida a ser o amor do soldado.

Com teu pobre vestido de seda, tuas unhas de pedra falsa te toco caminhar pelo fogo

Vem aqui, vagabunda, vem beber sobre meu peito rubro sereno.

Não querias saber onde andavas, eras a companheira do baile não tinhas partido nem pátria.

E agora a meu lado caminhando vês que comigo vai a vida e que detrás está a morte.

Já não podes voltar a dançar com teu traje de seda na sala.

Te vais a rasgar os sapatos, mas vais crescer na marcha.

Tens que andar sobre as espinhas deixando gotinhas de sangue.

Beija-me de novo, querida Limpa o fuzil, camarada

El Amor del Soldado

(1952) (de Los versos del capitan)

En plena guerra te llevo la vida a ser el amor del soldado.

Con tu pobre vestito de seda, tus uñas de piedra falsa, te toco caminar por el fuego.

Ven acá, vagabunda, ven a beber sobre mi pecho rojo rocio.

No querias saber donde andabas, eras la compañera de baile, no tenias partido ni patria.

Y ahora a mi lado caminando ves que conmigo va la vida y que detras esta la muerte.

Ya no puedes volver a bailar con tu traje de seda en la sala.

Te vas a romper los zapatos, pero vas a crecer en la marcha.

Tienes que andar sobre las espinas dejando gotitas de sangre.

Besame de nuevo, querida. Limpia el fusil, camarada.