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segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Gay vivo não dorme com o inimigo.
Gay vivo não dorme com o inimigo: Como evitar a violência anti-gay
1. Evite levar desconhecidos ou garotos de programa para casa. Prefira fazer
programas em hotéis, motéis ou saunas;
2. Investigue a vida da pessoa com quem pretende sair. Prefira pessoas
conhecidas ou indicadas por amigos e só saia com alguém se tiver certeza que
é de confiança;
3. Nunca beba líquidos oferecidos pelo parceiro desconhecido. A bebida (ou
chiclete) pode conter soníferos, o perigoso "Boa Noite, Cinderela". Em um
bar ou boate, preste atenção em seu copo e precisar ir ao banheiro ou se
ausentar, leve o copo consigo, ou, invente uma desculpa e peça outra bebida;
4. Se levar alguém para casa, não o esconda do porteiro, ou de vizinhos.
Eles podem ajudá-lo na hora do perigo. É sempre bom ter uma boa relação com
esse pessoal. Na hora do babado, eles podem ser solidários;
5. Se for possível, demonstre para seu parceiro eventual que é gay assumido.
Isso evita chantagem ou tentativa de extorsão;
6. Não se sinta inferior. Não se mostre indefeso, evite demonstrar
passividade, medo, submissão. Não cultive o tipo machão, ou pelo menos não
mostre que o valoriza tanto; se ele lhe ameaçar, grite, faça escândalo, ou
em último caso, saia correndo e peça socorro aos vizinhos;
7. Evite fazer programa com mais de um michê. Antes da transa, acerte todos
os detalhes: preço, duração, preferências eróticas (se ele aceita, por
exemplo, ser passivo): isto evita brigas e discussões;
8. Não humilhe o parceiro. Não exiba jóias, riqueza ou símbolos de
superioridade que despertem cobiça. O garoto de programa quase sempre é de
classe inferior à sua;
9. Se o encontro for na sua casa, tranque a porta e esconda a chave. Não
deixe armas, facas e objetos perigosos à vista; não se esqueça que você é
dono da casa e deve dominar a situação;
10. Se for agredido, procure a polícia, peça exame de corpo delito e
denuncie o caso aos grupos de ativistas homossexuais. Lembre-se que as
Delegacias de Polícia são públicas. Se foi mal tratado pelo oficial, chame o
Delegado Titular, se ele não estiver chame o plantonista. Se mesmo assim,
for mal atendido, entre com uma ação contra a delegacia. Não tenha medo: é
legal ser homossexual!
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