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quarta-feira, 8 de abril de 2009

A QUESTÃO QUE SE COLOCA...

O que é grave É sabermos que atrás da ordem deste mundo existe uma outra Que outra? Não o sabemos. O número e a ordem de suposições possíveis neste campo é precisamente o infinito! E o que é o infinito? Não o sabemos com certeza. É uma palavra que usamos para designar a abertura da nossa consciência diante da possibilidade desmedida, inesgotável e desmedida. E o que é a consciência? Não o sabemos com certeza. É o nada. Um nada que usamos para designar quando não sabemos alguma coisa e de que forma não o sabemos e então dizemos consciência, do lado da consciência quando há cem mil outros lados. E então? Parece que a consciência está ligada em nós ao desejo sexual e à fome. Mas poderia igualmente não estar ligada a eles. Dizem, é possível dizer, há quem diga que a consciência é um apetite, o apetite de viver: e imediatamente junto com o apetite de viver o apetite da comida imediatamente nos vem à mente; como se não houvesse gente que come sem o mínimo apetite; e que tem fome. Pois isso também existe: os que tem fome sem apetite; e então? Então o espaço do possível foi-me apresentado um dia como um grande peido que eu tivesse soltado; mas nem o espaço nem a possibilidade eu sabia exatamente o que fossem, nem sentia necessidade de pensar nisso, eram palavras inventadas para definir coisas que existiam ou não existiam diante da premente urgência de uma necessidade: suprimir a idéia, a idéia e seu mito e no seu lugar instaurar a manifestaçao tonante dessa necessidade explosiva: dilatar o corpo da minha noite interior, do nada interior do meu eu que é noite, nada, irreflexão, mas que é explosiva afirmação de que há alguma coisa para dar lugar: meu corpo. Mas como, reduzir meu corpo a um gás fétido? Dizer que tenho um corpo porque tenho um gás fétido que se forma em mim? Não sei mas sei que o espaço, o tempo, a dimensão, o devir, o futuro, o destino, o ser, o não-ser, o eu, o não-eu nada são para mim; mas há uma coisa que é algo, uma só coisa que é algo e que sinto por ela querer SAIR: a presença da minha dor do corpo, a presença ameaçadora infatigável do meu corpo; e ainda que me pressionem com perguntas e por mais que eu me esquive a elas há um ponto em que me vejo forçado a dizer não, NÃO à negação; e chego a esse ponto quando me pressionam, e me apertam e me manipulam até sair de mim o alimento, meu alimento e seu leite, e entao o que fica? Fico eu sufocado; e não sei que ação é essa mas ao me pressionarem com perguntas até a ausência e a anulaçao da pergunta eles me pressionam até sufocarem em mim a idéia de um corpo e de ser um corpo, e foi então que senti o obsceno e que soltei um peido de saturação e de excesso e de revolta pela minha sufocação. É que me pressionavam ao meu corpo e contra meu corpo e foi então que eu fiz tudo explodir porque no meu corpo não se toca nunca

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