O Caso Conservador
a Favor do Casamento Gay
Por que casamento entre pessoas do mesmo sexo é um valor.
By Theodore B. Olson - NEWSWEEK. Published Jan 9, 2010
Junto com meu bom amigo e adversário ocasional na
corte, David Boies, eu estou tentando persuadir uma corte federal a invalidar a
Proposição 8 da Califórnia – a medida aprovada por voto que derrubou o direito
constitucional de pessoas do mesmo sexo casar-se na Califórnia.
Meu envolvimento neste caso encontra certo grau de
consternação entre os conservadores. Como poderia um republicano politicamente
ativo, um veterano das administrações de Ronald Reagan e George W. Bush,
desafiar a definição “tradicional” de casamento e pressionar por uma
interpretação “ativista” da Constituição para criar um novo direito
constitucional?
Minha resposta para essa aparente enigma repousa
sobre uma vida inteira de contato com pessoas de diferentes experiências,
histórias, pontos-de-vista e características intrínsecas, e sobre minha
rejeição ao que vejo como superficialmente apelativas, mas definitivamente
falsas percepções a respeito de nossa Constituição e de sua proteção da
igualdade como direito fundamental.
Muitos dos meus amigos conservadores têm uma
hostilidade quase automática contra o casamento gay. Isso não faz sentido,
porque as uniões de pessoas do mesmo sexo promovem os valores que os
conservadores prezam. O casamento é uma das pedras fundamentais de nossas comunidades
e de nossa nação. Em termos práticos, trata-se de uma união estável entre dois
indivíduos que trabalham para criar um lar amável e uma parceria social e
econômica. Nós encorajamos casais a se casarem porque os compromissos que eles
firmam um com o outro produzem benefícios não apenas para eles mesmos, mas
também para suas famílias e comunidades. O casamento requer que pensemos para
além de nossas necessidades pessoais. Ele une dois indivíduos baseado em
aspirações compartilhadas, e ao fazer isso, estabelece um investimento formal
no bem-estar da sociedade. O fato de que indivíduos que são gays queiram
participar dessa instituição social vital é evidência de que ideais
conservadores gozam de ampla aceitação. Os conservadores deveriam celebrar
isso, em vez de lamentar.
Legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo
também é um reconhecimento dos princípios básicos americanos, e representaria o
clímax do compromisso de nossa nação com os direitos iguais. Esta é - alguém já
disse - a última pedra a ser ultrapassada para a garantia dos direitos civis em
nossa luta de dois séculos para atingir o alvo colocado para essa nação ao
tempo de sua formação.
Esse princípio americano fundamental de igualdade é
central para nossas convicções políticas e legais, quer sejamos republicanos,
democratas, liberais ou conservadores. O sonho que veio a ser a América começou
com o conceito revolucionário expresso na Declaração de Independência em
palavras que estão entre as mais nobres e elegantes já escritas: “Consideramos
essas verdades como autoevidentes: que todos os homens são criados iguais, que
são investidos pelo seu Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais
estão a Vida, a Liberdade e a busca pela Felicidade.”.
Infelizmente, levou muito tempo até que nossa nação
pudesse viver a promessa de igualdade. Em 1857, a Suprema Corte sustentava que
um afro-americano não podia ser cidadão. Durante a Guerra Civil, Abraham
Lincoln eloquentemente fez a nação lembrar-se de seu princípio fundador:
“nossos pais criaram nesse continente uma nova nação, concebida em liberdade e
dedicada à proposição de que todos os homens são criados iguais.".
No final da Guerra Civil, para tornar a promessa de
igualdade uma realidade, a 14 a. Emenda à Constituição acrescentou o mandamento
de que “nenhum estado privará qualquer pessoa de vida, liberdade e propriedade,
sem o devido processo da lei; nem negará a qualquer pessoa a igual proteção das
leis.".
Leis subsequentes e decisões judiciais deixaram
claro que a igualdade sob a lei se estende a pessoas de todas as raças,
religiões, e lugares de origem. Que melhor maneira de tornar essa aspiração
nacional completa do que aplicar a mesma proteção a homens e mulheres que
diferem de outros somente com base em sua orientação sexual? Não consigo pensar
numa única razão – e não ouvi nenhuma desde que embarquei nessa jornada – para
a contínua discriminação contra membros decentes e trabalhadores de nossa
sociedade sobre aquela base.
Diversas leis federais e estaduais têm permitido
certos direitos e privilégios a casais gays e lésbicos, mas essas proteções
variam dramaticamente de estado para estado, e quase universalmente negam
verdadeira igualdade a gays e lésbicas que desejam se casar. A própria ideia de
casamento é básica para o reconhecimento como iguais em nossa sociedade;
qualquer status menor que esse é inferior, injusto e inconstitucional.
A Suprema Corte dos Estados Unidos tem mantido que
o casamento é um dos direitos mais fundamentais que nós temos como americanos
sob nossa constituição. Ele é uma expressão do nosso desejo de criar uma
parceria social, de viver e compartilhar a alegria e as dificuldades da vida
com a pessoa que nós amamos, e de formar um compromisso duradouro e uma
identidade social. A Suprema Corte tem dito que o casamento é uma parte das
proteções constitucionais à liberdade, privacidade, liberdade de associação e
identificação espiritual. Resumindo, o direito de casar ajuda-nos a definir
quem somos e nosso lugar na comunidade. Sem isso, não pode haver verdadeira
igualdade sob a lei.
É verdade que o casamento nessa nação tem sido
tradicionalmente considerado como um relacionamento exclusivamente entre um
homem e uma mulher, e muitas das múltiplas religiões de nossa nação definem o
casamento exatamente naqueles termos. Mas enquanto a Suprema Corte havia sempre
considerado o casamento naquele contexto, os direitos e liberdades subjacentes
que o casamento incorpora não estão de modo algum confinados aos
heterossexuais.
O casamento é um compromisso civil nesse país bem
como, em alguns (mas dificilmente todos) os casos, um sacramento religioso. Ele
é um relacionamento reconhecido pelos governos como provendo um status
privilegiado e respeitado, digno do apoio e benefícios do estado. A Suprema
Corte da Califórnia descreveu o casamento com uma “união aprovada sem reservas
e favorecida pela comunidade.” Onde o estado concordou com a sanção oficial e a
provisão de benefícios para aqueles que entram num relacionamento assim, nossas
cortes tem instado que impedir aquele status requereria justificativas
poderosas e que esse status não pode ser arbitrariamente negado.
Quais são, então, as justificativas para a decisão
da Califórnia sobre a Proposição 8 de retirar o acesso à instituição do
casamento por alguns de seus cidadãos sobre a base de sua orientação sexual? As
razões que eu tenho ouvido não são convincentes.
A explicação frequentemente mencionada é a
tradição. Mas simplesmente porque alguma coisa tem sido feita de certa maneira
não significa que ela tenha que permanecer sempre daquela maneira. Caso
contrário, ainda estaríamos segregando escolas e prisões. Gays e lésbicas têm
sempre estado entre nós, formando parte de nossa sociedade, e eles têm vivido
como casais em nossas vizinhanças e comunidades. Por muito tempo, eles têm
experimentado discriminação e até perseguição; mas nós, como sociedade estamos
começando a nos tornar mais tolerantes, aceitando e compreendendo. A
Califórnia e muitos outros estados têm permitido que gays e lésbicas formem
parcerias domésticas (ou uniões civis) com a maior parte dos direitos dos
heterossexuais casados. Assim, pessoas gays e lésbicas podem agora viver juntas
em relacionamentos sancionados pelo estado. Portanto, parece anômalo citar
“tradição” como uma justificativa para impedir o status de casamento e assim
continuar a rotular esses relacionamentos com menos dignos, menos sancionados,
como menos legítimos.
O Segundo argumento que eu geralmente ouço é que o
casamento tradicional atende ao interesse estatal da procriação – e que abrir o
casamento para casais do mesmo sexo diluiria, diminuiria, e desvalorizaria esse
alvo. Mas esse não é inteiramente o caso. Impedir que lésbicas e gays se casem
com seus parceiros não faz com que mais heterossexuais se casem e gerem mais
filhos. Da mesma forma, permitir que gays e lésbicas se casem com alguém do
mesmo sexo não desencorajará os heterossexuais de se casarem com uma pessoa do
outro sexo. Como, então, permitir casamentos entre pessoas do mesmo sexo
reduziria o número de crianças que os casais heterossexuais concebem?
Esse argumento da procriação não pode ser levado a
sério. Nós não inquirimos se os casais heterossexuais pretendem ter filhos
antes de permitirmos que se casem. Nós permitimos o casamento entre pessoas
idosas, prisioneiros, e por pessoas que não pretendem ter filhos Mais ainda:
seria pernicioso pensar que o casamento devesse ser limitado aos heterossexuais
por causa do desejo do estado de promover a procriação. Nós não consideraríamos
constitucional a proibição do casamento se o estado decidisse - como a China
tem feito - desencorajar a procriação.
Outro argumento, ainda mais vago e menos
persuasivo, é que o casamento gay de alguma forma prejudica o casamento
heterossexual. Eu ainda não encontrei uma pessoa que possa me explicar o que
quer dizer isso. De que maneira, permitir o casamento entre pessoas do mesmo
sexo diminui os casamentos dos casais heterossexuais? Diga-se de passagem, que
quando o juiz do nosso caso pediu ao nosso oponente para identificar os modos
pelos quais o casamento entre pessoas do mesmo sexo poderia ferir o casamento
heterossexual, para seu próprio crédito ele respondeu honestamente que não
conseguia pensar em nenhum.
É fato que não há qualquer boa razão para que
neguemos o casamento a parceiros do mesmo sexo. Por outro lado, existem muitas
razões pelas quais deveríamos formalmente reconhecer esses relacionamentos e
abraçar o direito de gays e lésbicas de se casarem e se tornarem membros plenos
e iguais de nossa sociedade.
Independentemente do que se pense sobre a
homossexualidade, é fato que gays e lésbicas são membros de nossas famílias,
clubes e locais de trabalho. Eles são nossos médicos, nossos professores,
nossos soldados (quer admitamos ou não), e nossos amigos. Eles clamam por
aceitação, relacionamentos estáveis, e sucesso em suas vidas, exatamente como
os restantes de nós.
Conservadores e liberais igualmente precisam
concordar com os princípios que certamente nos unem. Podemos seguramente
concordar sobre o valor de família forte, relacionamentos domésticos duradores,
e comunidades habitadas por pessoas com compromissos entre si que sejam reconhecidos
e sancionados. Confinar alguns de nossos vizinhos e amigos que compartilham
esses mesmo valores a uma classe fora da lei ou de segunda mina seu senso de
pertencimento e enfraquece sua ligação com os restantes de nós e com o que
deveriam ser nossas aspirações em comum Até aqueles cujas convicções religiosas
inibem o endosso do que possam considerar um “estilo de vida” inaceitável
deveriam reconhecer que a reprovação não deveria manter o estigma ou o
tratamento desigual.
Quando nos recusamos a concordar com esse status
para gays e lésbicas, nós os desencorajamos quanto aos mesmos relacionamentos a
que encorajamos outros. E também estamos dizendo-lhes, àqueles que os amam, e à
sociedade como um todo que seus relacionamentos são menos dignos, menos legítimos,
menos permanentes, e menos valiosos. Eu não consigo imaginar como possamos nos
beneficiar como sociedade fazendo isso.
Eu entendo (mas rejeito) certos ensinamentos
religiosos que denunciam a homossexualidade como moralmente errada, ilegítima ou
não natural; e eu me oponho fortemente àqueles que defendem que relacionamentos
entre o mesmo sexo deveriam ser desencorajados pela sociedade e pela lei. A
ciência nos ensinou - senão a própria história - que gays e lésbicas não
escolhem ser homossexuais mais do que os restantes de nós escolhemos ser
heterossexuais. Em grande parte, essas características são imutáveis, como ser
canhoto. E, enquanto nossa Constituição garante a liberdade de exercermos
nossas convicções religiosas individuais, ela igualmente proíbe que forcemos
nossas crenças sobre os outros. Eu não acredito que nossa sociedade possa
jamais viver a promessa de igualdade, e os direitos fundamentais à vida, à
liberdade, e à busca da felicidade, até que acabemos com a discriminação de
indivíduos sobre a base da orientação sexual.
Se nascemos heterossexuais, não nos é comum
percebermos aqueles que nasceram homossexuais como uma aberração e uma ameaça.
Muitas religiões e muito de nossa cultura têm sido reforçada por aqueles
impulsos. Muito frequentemente, isso tem levado ao preconceito, hostilidade e
discriminação. O antídoto é compreensão, e razão. Nós já toleramos leis nesta
nação que proibiam o casamento entre pessoas de diferentes raças. A Suprema
Corte da Califórnia foi a primeira a declarar essa discriminação
inconstitucional. A Suprema Corte dos Estados Unidos unanimemente concordou 20
anos mais tarde, em 1967, num caso conhecido comoAmor versus Virgínia (Loving vs Virginia). Parece inconcebível hoje que somente 40
anos atrás houvessem lugares nesse país onde mulheres negras não podiam se
casar legalmente como homens brancos. E há somente 50 anos, 17 estados
ordenavam a educação pública segregada — até que a Suprema Corte derrubou
aquela prática por unanimidade no caso Brown versus Junta
de Educação (Brown v. Board of Education –
N.T.: semelhante à Secretaria de Educação no Brasil). A maioria dos
americanos se orgulha dessas decisões e do fato de que as leis estaduais
discriminatórias que as produziam foram invalidadas. Estou convencido que os
Americanos se orgulharão igualmente quando não mais discriminarmos gays e
lésbicas e dermos as boas-vindas a eles em nossa sociedade.
As reações aos nossos processos têm reforçado para
mim essas verdades essenciais. Eu tenho visto raiva, ressentimento, e
hostilidade, e ouvido palavras como “traição” e outras críticas cortantes. Mas
eu tenho sido coberto com expressões de gratidão e de boa vontade da parte de
pessoas de vários caminhos diferentes na vida, incluindo poderia acrescentar,
muito conservadores e libertários cujos nomes poderiam surpreender. Eu tenho me
emocionado especialmente por muitas confissões pessoais de como é solitário e
pessoalmente destrutivo ser tratado como um sem-casta, e quão significativo
será ser respeitado por nossas leis e instituições civis como um americano, com
direito à igualdade e respeito. Não tenho dúvida que estamos do lado certo
da batalha, o lado certo da lei, e o lado certo da história.
Alguns já sugeriram que começamos esse processo
cedo demais, e que nem o país nem a corte estão “prontos” para lidar com esse
assunto e remover esse estigma. Discordamos. Representamos clientes reais –
dois casais maravilhosos da Califórnia que mantém relacionamentos duradouros.
Nossas clientes lésbicas estão criando quatro crianças bem-educadas que não
poderiam ter pais melhores. Nossas clientes desejam se casar. Elas acreditam
que têm o direito constitucional. Elas desejam ser representadas na corte e
buscar a vindicação desse direito montando um desafio protegidas pela
Constituição dos Estados Unidos contra a validade da Proposição 8 sob as
cláusulas de igual proteção e devido processo garantidas pela 14ª. Emenda. De fato, o Procurador Geral da
Califórnia reconheceu a inconstitucionalidade da Proposição 8, e a cidade de
São Francisco juntou-se ao nosso caso para defender os direitos de gays e
lésbicas ao casamento. Não dizemos às pessoas que têm uma apelação legítima que
esperem até o tempo “certo” e que o povo esteja “pronto” para reconhecer sua
igualdade e dignidade de acordo com a lei.
Cidadãos a quem a igualdade tem sido negada
invariavelmente ouvem que devem “esperar sua vez” e “ser pacientes”. Todavia,
veteranos de batalhas pelos direitos civis no passado descobriram que foi o ato
de insistir sobre os direitos iguais que finalmente promoveu aceitação desses
mesmos direitos. Quanto a estarem “prontos” os tribunais para esse caso, apenas
alguns anos atrás, em Romer v. Evans, a Suprema Corte
dos Estados Unidos derrubou uma emenda constitucional do estado do Colorado que
retirava os direitos dos gays e lésbicas à proteção das leis anti-discriminação
naquele estado. E sete anos atrás, em Lawrence v. Texas, a Suprema Corte
considerou como totalmente desprovida de qualquer base racional, as leis do
Texas que proibiam práticas sexuais íntimas em ambiente privado por pessoas do
mesmo sexo, invalidando uma decisão contrária tomada 20 anos antes.
Essas decisões tem gerado controvérsia, é claro,
mas essas são decisões da mais alta corte da nação nas quais nossos clientes
têm o direito de confiar. Se todos os cidadãos têm um direito constitucional ao
casamento, se as leis estaduais que retiram proteções legais de gays e lésbicas
como classe são inconstitucionais, e se a conduta sexual íntima e privada entre
pessoas do mesmo sexo é protegida pela Constituição, resta muito pouco a que os
oponentes do casamento entre pessoas do mesmo sexo possam se agarrar. Como Justice
Antonin Scalia, que deixou o caso Lawrence, destacou:
"Que justificação (sobraria) para possivelmente negar os benefícios do
casamento aos casais homossexuais exercendo ‘a liberdade protegida pela
Constituição’?" Ele está certo, é claro. Alguém poderia concordar ou não
com essas decisões, mas até Justice Scalia tem reconhecido que elas vão numa
única direção.
A Proposição 8 da Califórnia é particularmente
vulnerável ao desafio constitucional, porque aquele estado agora criou uma
louca colcha de retalhos em termos de regulação de casamento que não faz
sentido para ninguém. A Califórnia reconhece o casamento entre homens e
mulheres, incluindo pessoas no corredor da morte, abusadores de crianças e
espancadores de mulheres. Ao mesmo tempo, a Califórnia proíbe o casamento por
parceiros estáveis carinhosos, amorosos, mas tenta compensar oferecendo-lhes a
alternativa de “parcerias domésticas” com virtualmente todos os direitos de
pessoas casadas exceto o status de casamento aprovado pelo estado. Finalmente, a
Califórnia reconhece 18.000 casamentos entre pessoas do mesmo sexo que
aconteceram nos meses entre a decisão da Suprema Corte que garantir os direitos
do casamento gay e a decisão dos cidadãos da Califórnia de retirar aqueles
direitos através da aprovação da Proposição 8.
Então, existem agora três classes de californianos:
casais heterossexuais que podem se casar, divorciar e casar de novo, se
quiserem; casais do mesmo sexo que não podem se casar, mas podem viver juntos
em parcerias domésticas; e casais do mesmo sexo que são casados agora, mas se
vierem a se divorciar, não podem casar de novo. Este é um sistema irracional, é
discriminatório, e não se sustenta.
Americanos que acreditam nas palavras da Declaração
de Independência, no discurso de Gettysburg de Lincoln, na 14ª Emenda, e nas
garantias da Constituição à proteção e dignidade iguais diante da lei não podem
sossegar enquanto esse erro persistir. Esse não é um assunto conservador ou
liberal; é um assunto americano, e está na hora de nós, como americanos,
abraça-lo.
Fonte:
http://www.newsweek.com/2010/01/08/the-conservative-case-for-gay-marriage.html
Traduzido por Sergio Viula para o Blog
foradoarmario.net