sábado, 23 de outubro de 2010

Preso acusado de matar engenheiro

Preso acusado de matar engenheiro
Suposto amante teria estrangulado Carlos Augusto em setembro e deixado corpo em carro
POR LESLIE LEITÃO
Rio - A Polícia Civil prendeu, ontem de manhã, no Morro do Andaraí, na Zona Norte do Rio, o ex-paraquedista e tatuador André Luiz Ribeiro Claro, de 43 anos. Ele é acusado de ter assassinado o engenheiro de telecomunicações da Embratel Carlos Augusto Corrêa Rocha, de 55, com quem teria tido um relacionamento afetivo. No dia 11 de setembro, o suspeito teria estrangulado a vítima e abandonado o corpo enrolado em sacos de lixo dentro do carro dela, um Pálio prata.
Foto: Divulgação
O delegado disse que o acusado confessou estar sob o efeito de álcool e crack quando cometeu o crime | Foto: Dilvugação
O veículo foi rebocado pela Guarda Municipal por estar estacionado em local proibido, na Rua Barão de Cotegipe, em Vila Isabel. O corpo, no entanto, só foi descoberto seis dias depois, no banco traseiro do veículo, já no pátio do Detran, na Cidade Nova.

O registro do desaparecimento do engenheiro — que, segundo amigos e colegas de trabalho, era um homem bem sucedido profissionalmente e estava com viagem marcada para Dubai, nos Emirados Árabes — foi feito por uma advogada amiga da família, na 19ª DP (Tijuca). A vítima vivia num apartamento na Tijuca apenas com a mãe, de 80 anos.

Rastreamento

A partir da informação do desaparecimento de Carlos Augusto, os agentes da distrital deram início ao rastreamento da vida pessoal do engenheiro. Uma agenda, onde a vítima costumava fazer anotações detalhadas de todos os seus namorados, foi uma das peças-chave na investigação, de acordo com o delegado Luiz Claudio Cruz.

Os policiais chegaram, então, aos nomes de três suspeitos. O passo seguinte foi fazer uma devassa no site de relacionamentos pela Internet frequentado por Carlos Augusto. Foi quando os agentes da 19ª DP conseguiram identificar o suposto assassino.

“Segundo parentes e amigos, a vítima costumava passar horas em salas de bate-papo na Internet. Foi uma pista importante”, relatou um agente da delegacia da Tijuca.
 

Humilhação e drogas: as causas do crime

O delegado Luiz Claudio Cruz contou que, durante depoimento, o acusado confessou ter cometido o crime por estar sob efeito de álcool e crack. E teria frisado que, ao se recusar a fazer sexo, começou a ser humilhado por Carlos Augusto. André, então, teria enforcado a vítima.
 

“Havia três pessoas com as quais a vítima mantinha contatos frequentes. Pedimos a quebra de sigilo telefônico e a conta do cartão dele. Então, chegamos ao motel onde houve o último encontro e, enfim, identificamos o assassino”, detalhou o delegado, contando como o crime acabou elucidado.

Segundo as investigações, o engenheiro saiu de casa no início da tarde do dia 11, um sábado, e encontrou André na Rua Barão de Mesquita. Eles seguiram de carro para o Motel Gomes Freire, na mesma rua da Chefia de Polícia Civil, no Centro. Saíram de lá por volta das 15h, foram até uma lanchonete e, já no Grajaú, pararam o carro novamente, onde houve a discussão.
 

André já havia sido preso por roubo e tráfico e, em Minas Gerais, matou homem a facadas. Na 21ª DP (Bonsucesso), era investigado por abuso sexual do enteado.
Caso voce saiba de alguma outra pessoa que foi vitima do acusado, por favor ligue para a policia e faça uma denuncia.
Não ´ precisa se identificar. 190.
Para nós que atuamos na defesa dos direitos humanos, sabemos que no Brasil cada dois dias uma pessoa é executada por causa da sua orientação sexual, sem que os culpados  sejam  punidos.


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