segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O que é Travestismo / trasgenerismo

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Transgenerismo (termo referente aos transgêneros PB ou TransgénerosPE) refere-se à condição cuja expressão de gênero não corresponde ao papel social atribuído ao gênero designado para elas no nascimento. Mais recentemente o termo também têm sido utilizado para definir pessoas que estão constantemente em trânsito entre um gênero e outro. O prefixo trans significa "além de", "através de".

A gênero designado entendemos como uma série de espectativas de implicações sociais baseadas nas características físicas (principalmente a genitália) com vias a dividir a sociedade humana em dois grandes grupos: homens e mulheres. A isso podemos incluir características de hábitos e comportamentos, que podem ser variáveis em relação a tempo/espaço como por exemplo em termos de roupa, embora seja comum um homem usar calças no dia-a-dia em Portugal e Brasil, tal não acontece em locais como o Vaticano, por outro lado em meados do século XX seria impensável uma mulher usar calças em Portugal, situação que hoje em dia é vista como socialmente aceitável. Também há outras características de comportamento que enquanto alguns a atribuem justificativas biológicas outros atribuem justificativas sociais e apontam suas origens no surgimento da sociedade patriarcal tais como passividade, cooperação, emoção nas mulheres e atividade, competição e razão nos homens.

Estereótipos de género existem de forma binária em áreas tão diversas como a forma de agir, cuidados com a apresentação, emprego, educação, responsabilidades e relacionamentos. Mais recentemente alguns destes estereótipos de género tornaram-se mais esbatidos e menos reforçados que no passado, tendo os governos tomado medidas activas neste sentido em áreas como o emprego.

A letra T da sigla LGBT era originalmente utilizada para identificar os travestis (incluindo crossdressers) e/ou transexuais, posteriormente passou a ser utilizada para identificar uma categoria supostamente mais abrangente de pessoas - os transgéneros. Contudo, muitas pessoas transgéneras não se consideram como parte deste movimento, por entender que as questões relacionadas com gênero e identidade fazem parte de um outro espectro não abrangido por grupos que primariamente focam suas ações em questões relativas à orientação sexual.

Pelo facto de, tecnicamente, os termos transexual, transgénero e travesti reflectirem realidades diversas, algumas pessoas preferem utilizar apenas a expressão trans ou a sigla T* para mais correctamente abranger todas estas pessoas.

Algumas pessoas transexuais não se consideram transgéneros, por não considerarem a si como em trânsito entre gêneros, entendem que sua identidade de gênero sempre foi uma só, e que foram designadas erroneamente.

Pode-se afirmar, e ao contrário do que se pensaria à primeira vista, que apenas algumas pessoas transexuais são englobados pelo conceito de transgénero. Muitas pessoas transexuais sentem-se enquadradas dentro dos papéis sociais tradicionais para os homens e as mulheres. O mesmo se passa com os andróginos e intersexuais onde a questão de ser ou não transgénero apenas se aplica se as características que os definem como andrógino ou intersexual são visíveis socialmente.

Praticamente em todas as sociedades a sexualidade (e, por inerência a orientação sexual) tem uma esfera visível em termos sociais, em actos tão variados desde uma troca de carícias em público até um acto formal de casamento, passando então a fazer parte do estereótipo social de género. Assumindo esta definição alargada de "género", as pessoas que actuem publicamente fora do comportamento pré-estabelecido como heterossexual (mesmo que no seu íntimo sejam efectivamente heterossexuais) podem também ser consideradas transgéneras.

Vários países e culturas do mundo têm sua forma específica de designar determinados sub-grupos de pessoas transgénero. Na Índia existem as hijras que foram designadas como homens no nascimento e mais tarde passaram a viver como mulheres, na Tailândia o termo Kathoey é utilizado de forma semelhante a transgénero.

As pessoas não-transgéneras são denominadas de cisgéneras.

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[editar] Observação gramatical

A palavra transgénero ainda não está dicionarizada na língua portuguesa. Contudo, seu uso torna-se a cada dia mais e mais corrente, dando margem à derivação. Ou seja, além dos substantivos transgénero e transgenerismo, temos ainda os adjetivos, de acordo com o que rege a norma culta da língua ("adjetivo concorda em gênero e número com substantivo"). Portanto: homem transgénero / mulher transgénera / grupos transgéneros / comunidades transgéneras. Em Portugal a palavra transgénero começou a ser utilizada pela primeira vez pela rede ex aequo - associação jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes, associação essa que mais tarde foi também a primeira que passou a adoptar o termo transgenerismo para substituição do termo transgenderismo, que soa como uma tradução grosseira e imprecisa do inglês transgenderism.

No português do Brasil, tanto a palavra como suas variantes se escrevem com um acento circunflexo em vez do agudo. Por exemplo, transgênero.

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Travestismo

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O travestismo ou eonismo está associado ao ato ou efeito de travestir-se, ou seja, de vestir-se ou disfaçar-se com roupas do sexo oposto. O termo eonismo é utilizado de forma mais específica e associado ao travestismo masculino, inclusive com a adoção de maneiras femininas.

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[editar] Definições

Dentro das ciências da medicina e da psicologia o travestismo frequentemente é subdividido em algumas categorias, entre elas: travestismo fetichista, travestismo exibicionista e travestismo transexual.[1][2][3]

O travestismo fetichista, enquanto uma parafilia, caracteriza-se em vestir roupas do sexo oposto com o objetivo principal de obter excitação sexual e de criar a aparência de pessoa do sexo oposto. Nesse contexto é comum haver um certo arrependimento após o orgasmo caracterizado, por exemplo, pela necessidade de se remover as roupas do sexo oposto com o declínio da excitação sexual.[3] Em abordagem semelhante considera-se o travestismo fetichista como uma um transtorno de "Personalidade Ansiosa ou Esquiva" caracterizada, por exemplo, por uma certa angústia, tensão, apreensão, insegurança e inferioridade associado a um desejo permanente de ser amado e aceito.[2] Em comum nessas abordagens destaca-se um certo sofrimento associado ao ato de travestir-se, motivo que provavelmente justifica a visão de que o travestismo fetichista pode ser considerada uma patologia psiquiátrica de longa duração. Na Classificação Internacional de Doenças da OMS (CID) o termo travestismo é abordado em dois tópicos: “travestismo fetichista” (F65.1) e “transtornos múltiplos da preferência sexual” (F65.6)[4].

O travestismo transexual difere do transexualismo fetichista principalmente por não se caracterizar como uma parafilia. O desejo de se vestir com roupas do sexo oposto está mais associada à sua identidade de gênero, caracterizada pelo desejo de viver e ser aceito como sendo do sexo oposto; transexuais, travestis e alguns crossdressers podem manifestar esse desejo, travestindo-se ocasionalmente ou no dia-a-dia e eventualmente assumir integralmente uma identidade do sexo oposto. O travestismo fetichista pode estar presente nas etapas iniciais do travestismo transexual.[2]

[editar] Travesti

O termo travesti tem origem na língua francesa como uma variante da Burlesque (um gênero artístico) fortemente associada ao erotismo, onde mulheres se apresentavam com roupas pequenas e provocantes a partir do século XV. Outro termo semelhante, transvestite, de origem alemã, foi cunhado a partir dos estudos do sexologista alemão, Magnus Hirschfeld, que publicou a obra Die Transvestiten em 1925.[5] Nessa obra o termo transvestite descreve pessoas que se vestiam voluntariamente com roupas do sexo oposto. Modernamente, consultando dicionários, o termo travesti pode ser referir a artistas que se vestem com roupas do sexo oposto (incluindo mas não se limitando a transformistas e drag queens), pessoas que se vestem voluntariamente com roupas do sexo oposto (crossdressers, travestis, transexuais, eonistas) e mesmo pessoas que usam roupas do sexo oposto como disfarce. No jargão popular brasileiro, contudo, o termo travesti é amplamente associado a pessoas do sexo masculino que se vestem com roupas fenininas e modificam o seu corpo para ter seios e glúteo femininos.[6] Esses travestis são muitas vezes empurrados à prostituição por falta de oportunidades no mercado de trabalho formal, devido ao preconceito.

[editar] Eonista

O termo eonismo ou eonista tem origem no agente secreto francês Chevalier d’Eon que durante muitos anos se fez passar por mulher. O sentido de disfarçar-se associado ao travestismo e eonismo (Éon+ismo) provavelmente deve-se a esse agente secreto.

[editar] Considerações sobre a travestilidade

Jovem travesti.

O termo travesti hoje em dia se refere principalmente à pessoa que apresenta sua identidade de gênero oposta ao sexo designado no nascimento, mas que não almeja se submeter à Cirurgia de Redesignação Sexual - CRS.

Travestilidade, enquanto transgeneridade, é uma condição identitária e não uma orientação sexual. Portanto, as pessoas que se autodenominam travestis podem se identificar como homossexuais, heterossexuais, bissexuais ou assexuais.

A palavra travesti é também utilizada (embora mais raramente) para identificar pessoas que vivem o seu género de forma oposta ao sexo designado no nascimento apenas em alguns períodos do seu dia-a-dia por diversas razões, algumas das quais não directamente relacionadas com identidade de género no seu sentido mais restrito, mas às suas profissões (como drag queens e transformistas).

[editar] Aspectos históricos

Apesar de no senso comum muitas vezes se considerar que as travestis pertencem a um contexto da sociedade moderna, amparada pela visilibidade recente, incluindo o início dos estudos pela sociedade ocidental no século XX, considera-se informações sobre culturas milenares onde há relatos de pessoas vivendo uma identidade de gênero diferente do sexo biológico. O Kama Sutra, escrito em datas que apontam para um período entre 1500 a.C. e 600 d.C., mencionam relações masculinas e femininas de pessoas do "terceiro sexo" (tritiya prakriti). Hijras, Eunucos e uma variedade de termos podem se referir a pessoas de outras culturas milenares que viveram e vivem entre a travestibilidade e transexualidade de acordo com os termos ocidentais.

[editar] Diferenças entre transexual e travesti

Travesti - no sentido fisiológico o travesti é um homem, mas se relaciona com o mundo como se fosse uma mulher: seu corpo é moldado com formas femininas, socialmente exerce o papel da mulher, mas na intimidade usa as vezes seu pênis em suas relações sexuais, masturbando-se quando passiva o que é mais comum ou quando o mesmo exerce o papel sexual ativo. Também a casos de travestis que sentem prazer apenas com a penetração anal, sendo assim não necessitando masturbar-se.

A principal característica que permeia esse universo é abrigar num corpo masculino, o espírito e a mente femininos e possuir ainda genitália masculina, que não lhe traz nenhum constrangimento. As travestis podem viver sua sexualidade, incorporando em um mesmo corpo físico e mental, o masculino e o feminino, forma dúbia que pode estar expressa na sua própria aparência.

Transexual - o indivíduo transexual tem como característica principal o desejo constante e intenso de modificar seu sexo genital. Entende-se que uma pessoa transexual possui a genitália de determinado sexo (masculino ou feminino), porém, sua psique (mente) é oposta a ele. Sendo assim, o transexual de homem para mulher (MtF, Male to Female) é aquele que nasceu com a genitália masculina (pênis), mas sua psique é feminina. Ou seja, se de mulher para homem (FtM, Female to Male), temos uma pessoa que nasceu com a genitália feminina (vagina), mas sua psique é masculina, determinando que ela se perceba interna e externamente como um homem. As pessoas transexuais vivem grande parte de suas vidas (quando não toda ela) numa grande angústia interna, uma vez que têm a sensação de possuírem uma alma feminina ou masculina encarcerada num corpo físico oposto a tal realidade interna. Isso se traduz também numa angústia extrema, não compreendida cultural e socialmente, sendo muitas vezes até mesmo banalizada.

Portanto, a diferença entre travesti e transexual é identificada pelo fato de travesti não possuir a identidade sexual feminina, apesar de poder desempenhar papel sexual feminino. Um travesti se sente confortável com seu sexo genital e não expressa o desejo de alterá-lo. Por outro lado, uma mulher transexual possui a identidade sexual feminina, assim como a identidade de gênero e, portanto, na maioria dos casos, seu maior desejo é realizar a cirurgia de redesignação sexual, garantindo para si uma vida mais adequada, com maior conforto e felicidade.

[editar] Teorias psicológicas

Para se entender a travestilidade é interessante discorrer sobre a transexualidade. Esse termo surgiu na década de 1950 para designar uma pessoa que aspirasse realmente a viver no gênero anatomicamente contrário ao seu sexo biológico, independente do uso de hormônios e de mudanças cirúrgicas. Durante as décadas de 1960 e 1970, o termo "transexual" começou a seu usado para pessoas que, se acreditava então, viveriam melhor após uma cirurgia de redesignação de sexo, ao passo que o termo travesti passou a designar as pessoas que se identificam no sexo oposto, mas que não desejam a cirurgia. O termo "Síndrome de Disforia de Gênero" foi introduzido nessa época para designar a presença de um distúrbio de gênero; nessa linha foi introduzido o diagnóstico de transexualismo no DSM-III (Manual Diagnóstico e estatístico das Desordens Mentais) em 1980[7]. Em 1992, a Organização Mundial da Saúde removeu a homossexualidade da CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), acontecendo o mesmo com o DSM-IV. No entendimento das teorias psicológicas modernas, travestis e transexuais, assim como os homossexuais, são dissociados dos distúrbios de desordem mental. Nesse ententimento, a travestibilidade e a transexualidade só podem ser entendidas como um transtorno mental se ela ocasionar um enorme sofrimento mental a essa pessoa. A travestibilidade (e também a transexualidade) permanece classficada na CID-10 pois em alguns casos são recomendados procedimentos médicos como tratamento hormonal e cirurgias plásticas estéticas que somente devem ser realizadas com acompanhamento médico.

[editar] Estudos da travestilidade e da transexualidade

Os estudos mais antigos indicam a freqüência da travestilidade e transexualidade masculina em 1 em 37 000 homens e 1 em 107 000 mulheres. Em estudo mais recente, realizado nos Países Baixos, os dados apontam para a freqüência de 1 em 11 900 homens e 1 em 30 400 mulheres[8][9]. Há predominância no sexo biológico masculino. Em outro estudo, realizado na Escócia, em 1999, foi verificada uma prevalência de 8,18 em 100.000, com uma relação homem/mulher igual a 4/1[10]. Em crianças, num levantamento em uma clínica psiquiátrica canadense, de 1978 a 1995, encontraram-se 275 transexuais, com uma relação meninos/meninas igual a 6,1/1.

[editar] Travestilidade na sociedade moderna

A prostituição entra no cotidiano de muitos transgêneros em virtude do preconceito e do estigma imputado pela sociedade, que não lhes abre as portas, em virtude da incompreensão à sua condição, e os marginaliza, restringindo-os a guetos e ignorando que eles têm as mesmas necessidades sociais dos outros cidadãos. Com a intenção de mudar isso, a palavra travesti, já muito estigmatizada em virtude de estar relacionada à prática da prostituição e com forte apelo erótico e fetichista, vem paulatinamente sendo substituída por transgênero pelas entidades de defesa dos Direitos Humanos, que vêem nesse neologismo uma idéia politicamente correta de uma pessoa que está entre os gêneros, não sendo nem macho nem fêmea, tampouco tendo que necessariamente viver da prostituição. Em pesquisa realizada junto a 165 travestis de Fortaleza, contudo, os resultados apontam que 66% delas têm a pratica do sexo comercial como sua exclusiva fonte de renda, 90% fazem programas (mesmo que eventualmente) e 40% são arrimo de família, mantendo com seu trabalho seus familiares. Outra caraterística comum, embora não possa ser tomado como regra, é que, as travestis, de uma forma geral, possuem baixa escolaridade. A baixa escolaridade, via de regra, pode ser explicada através do processo de hormonização e/ou aplicação de silicone no corpo para torná-lo mais feminino, que muitas vezes inicia-se ainda na adolescência, sendo difícil suportar, portanto, as chacotas ou violências que este processo gera no ambiente escolar, ocasionando uma evasão precoce nos estudos e formação educacional[11]. A falta de formação educacional e profissional acaba por contribuir na dificuldade ingresso no emprego formal, num ambiente que a contratação de uma travesti já é dificil devido a preconceitos.

[editar] Solicitação de maiores estudos

Defensores dos direitos GLBT do Brasil estão sensíveis às dificuldades enfrentadas pelas travestis tanto na construção de uma cidadania que as aceite como no estudo e aconselhamento sobre os tratamentos hormonais e estéticos que elas almejam. Em audiência com o Ministro da Saúde José Gomes Temporão, realizada em 29 de janeiro de 2008, Dia da Visibilidade Travesti, foi entregue uma carta de reivindicações: entre elas estão a humanização do atendimento às travestis nos serviços de saúde públicos e a ampliação de pesquisas sobre uso de hormônios femininos nas travestis e as conseqüências para a saúde delas

Intersexualidade é um termo utilizado para designar pessoas nascidas com genitália e/ou características sexuais secundárias que fogem dos padrões socialmente determinados para os sexos masculino ou feminino, tendo parcial ou completamente desenvolvidos ambos os órgãos sexuais, ou um predominando sobre o outro. No entanto, a ambiguidade física das pessoas intersexo pode não se ficar pelo aspecto visual dos genitais.

Um em cada cem nascimentos acontece com heterogeneidade na diferenciação sexual, e num em cada 2.000 nascimentos essa heterogeneidade é tal que levanta dúvidas sobre o gênero da criança. A heterogeneidade a que nos referimos diz respeito ao facto de não existir, numa mesma pessoa/bebé, uma alinhamento de todas as características sexuais por um só género, ou seja, não são todas tradicionalmente femininas, nem são todas tradicionalmente masculinas. Que características sexuais são essas? Cariótipo: organização dos cromossomas sexuais; diferença gonádica (ex: ovários, testículos); morfologia genital (ex: lábios, clítoris, pénis; configuração dos órgãos reprodutores internos; características sexuais pubertárias. Hoje em dia sabe-se que lá por se observar uma dessas características não quer dizer que encontremos nessa pessoa todas as outras.

Na medicina, há a diferenciação entre intersexual falso e verdadeiro. A verdadeira intersexualidade (que é uma condição muito rara) é quando os dois órgãos sexuais são igualmente bem desenvolvidos, produzindo hormônios sexuais masculinos e femininos. Já na falsa intersexualidade, um dos órgãos tem maior grau de desenvolvimento sobre o outro, sendo predominante. Estas classificações, no entanto, correspondem a uma definição muito restrita e simplesmente estética da intersexualidade.

Intersexualidade, enquanto transgeneridade, é uma condição e não uma orientação sexual. Portanto, as pessoas que se autodenominam intersexuais podem se identificar como homossexuais, heterossexuais, bissexuais ou assexuais. Enquanto condição de nascença pode ser mantida ou alterada. Cada vez mais pessoas e famílias optam por manter essa condição e não se submeterem aos padrões binários rígidos da sociedade. No entanto, esta afirmação da condição intersexual como mais uma condição sexual normal na nossa sociedade encontra ainda a oposição, nomeadamente de muitos médicos, que tentam convencer as famílias da necessidade de operarem os seus bebés intersexo, sem lhes fornecerem informação completa sobre as vidas intersexuais hoje.

A palavra intersexual é preferível ao termo hermafrodita, já bastante estigmatizado, precisamente porque hermafrodita abarcava apenas a questão dos genitais visíveis. Os intersexuais são tidos como transgéneros.

Prezados leitores, sempre que publico algo que não é de minha autoria, ponho a fonte, por uma questão de ética e educação.

Portanto recebi esse texto e achei super interessante, mesmo não sabendo quem é o autor, eu resolvi publica-lo

Caso alguém saiba o nome do autor por favor mamndemum comentário ok?/

Um abração e boa leitura.

O editor.

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