quinta-feira, 30 de abril de 2009
NOTA OFICIAL da ABGLT SOBRE VISITA DO PRESIDENTE DO IRÃ Mahmoud Ahmadinejad
O Estado do Rio de janeiro ignora o passe social
Bradesco é condenado por homofobia
terça-feira, 21 de abril de 2009
Foto de quando eu era seminarista
MENSAGEM DO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, POR OCASIÃO DO III CONGRESSO DA ABLGT
Carta de Despedida
DESPEDIDA
Assoc. Delegados de Policia de Sergipe, 26/02/2009
CRÔNICA:
*Por Mário de Carvalho Leony,
DESPEDIDA
Eu, Mário Leony, delegado de polícia, brasileiro, amasiado, ou melhor, “homosiado”, despeço-me da Delegacia Especial de Homicídios com a seguinte reflexão: “HOMOFOBIA MATA!”.
Apenas no ano de 2008 três travestis assassinadas em Aracaju, derramamento de sangue que talvez justifique o motivo pelo qual as “monas” não se encorajam a denunciar os cotidianos episódios de violência sofridos.
Considerado como de última categoria, o sangue desperdiçado em via pública também “justifica” a proibição do homossexual em ser doador, impedido de exercer sua cidadania através de um ato de solidariedade. Mas peraê! Homossexual também quer ser apontado por sua nobreza e desprendimento no trato com o outro. O banco de sangue se recusa à doação mesmo provado que, em verdade, não existem grupos de risco e sim comportamentos de risco, razão de muitas mulheres serem contaminadas pelo HIV através dos seus maridos, orgulhosos de exercitarem sua masculinidade e virilidade sem prevenção. Orientação sexual seria então critério de seleção recomendável por nossos gestores em saúde pública?
Três travestis assassinadas, umas delas mais “adaptada” à minha burguesa realidade, no bairro onde resido, uma das poucas que não vivia da prostituição apesar de ter perdido cedo o vínculo com familiares. Cláudia, cozinheira de “mão cheia” num barzinho do Grageru. Mas se fosse prostituta, seria menos chocante a passagem bíblica em versão contemporânea? Jesus Cristo! Travesti apedrejada em via pública e pouco importa quem atirou a primeira pedra.
Quando mortas por arma branca são múltiplos os golpes desferidos, quando atingidas por arma de fogo são inúmeros os disparos deflagrados, desperdício de sangue, de energia e de “balas”. Minhas “transfeministas” seria humilhante e indigno vocês renunciarem à graça e o privilégio de terem nascido machos?
Cláudia, quantos golpes levastes? O último foi um golpe certeiro a me atingir! Vontade de voltar no tempo e adentrar aquela cozinha para elogiar o seu tempero e dar-te um beijo.
Os algozes, por vezes homossexuais ego-distônicos, oprimidos por sua homofobia internalizada, muitos são “garotos de programa” e justificam que “transam” com homossexuais apenas pelo dinheiro, mas em verdade vivenciam um conflito insuportável ao deparar-se com o desejo e o prazer “proibidos”. A homofobia internalizada ainda revela o alto índice de suicídios entre jovens homossexuais por não conseguirem se afirmar e se situar em família e em sociedade.
Também aconteceu latrocínio homofóbico em Aracaju no ano de 2008, e não obstante o escopo seja subtrair para si algo que pertença a outrem mediante violência ou grave ameaça, latrocínios são crimes homofóbicos, pois suas vítimas vivenciam seu homoerotismo na clandestinidade das ruas e madrugadas, por conta da sua não aceitação social maior a vulnerabilidade.
Queria revê-lo querido Well, amigo por pouco tempo, mas que me recepcionou com tanta gentileza em sua casa com seu companheiro de mais de quatorze anos de convivência, que atualmente busca anular o arrolamento que não o contempla apesar de vocês terem construído juntos aquilo que chamavam lar. Queria voltar no tempo para dar-te um abraço e aconselhá-lo a não perder a pureza, a não deixar de sorrir para qualquer um na rua, mesmo que isso custe sua vida. Você dá vida a esses versos: “Viver ou morrer é o de menos, ser feliz ou não questão de talento”.
Despeço-me da Delegacia de Homicídios pranteando o último suicídio com o seguinte fragmento em diário intitulado: “O diário dos últimos dias de minha vida”. A vítima de sua homofobia internalizada, envenenada pelo preconceito antes de ingerir raticida, despede-se da pessoa amada com o seguinte pedido: “Quando for orientar os homossexuais diga que nunca seremos felizes e completos”. Ex-seminarista, certamente atormentado pela idéia da homossexualidade associada ao pecado e ao conceito tradicional de família heterossexista.
Queria ter o poder de voltar no tempo, arrombar a porta daquele quarto de hotel e convencê-lo xará que podemos sim ser felizes, que duas pessoas que se amam e vivem juntas já constituem uma família. A família pode até aumentar se adotarmos uma criança com nossos parceiros, eleita para ser amada, coisa linda no mundo onde crianças são abortadas, mergulhadas em esgotos e abandonadas em lixeiras, pois a mesma Igreja proíbe os ignorantes de usarem preservativos, adstritos à velha cultura hebraico-judaica que preconiza a ideologia pró-natalista de que todo o desperdício do sêmen constitui um comportamento reprovável, a exemplo do coito interrompido, da masturbação e da própria homossexualidade.
Crescei-vos e multiplicai- vos é uma assertiva desatualizada xará, orgulhe-se por contribuir para o controle da natalidade num mundo tão devastado, troque seu cachorro por uma criança pobre, ou melhor, adote ambos e fique grávido de amor. Sinta indignação quando o corpo de um homossexual for encontrado com duas ripas de madeira em forma de cruz sobre suas nádegas, mas peça ao Senhor que perdoe seus agressores, pois eles não sabem o que fazem.
Perdoe Senhor os falsos profetas, religiosos fundamentalistas que fomentam a violência quando boicotam qualquer projeto de lei que venha a reconhecer nossos direitos civis, pois religiões viraram empresas que financiam mandatos, enquanto somos apenas uma minoria, “insignificante eleitorado”.
Lembre-se xará, que o revolucionário Jesus nunca condenou a homossexualidade e sempre pregou a compaixão entre as pessoas. Assuma sua verdade enquanto cristão e gay. Sinta felicidade e não melancolia por ser as duas coisas.
Que contradição é essa xará? Darcy Ribeiro constatar a existência dos “kudinas”, índios do Mato Grosso do Sul, homens que se comportavam como mulheres, reconhecidos como grandes artistas e plenamente integrados à sua tribo. A confirmação pelo Dr. Luiz Mott de igual prática tradicional e pré-colonial do homoerotismo masculino e feminino na região do Congo-Angola de onde vieram nossos negros. O degredo para o Brasil de muitos “pederastas” condenados pela Inquisição portuguesa. Que contradição é essa? Vivermos em território tão “fértil” para amarmos livre e “impunemente”, em um estado democrático de direito e tutelados por uma constituição cidadã, tudo em letra minúscula para protestarmos contra tanta hipocrisia.
Apesar de países fundamentalistas ainda condenarem seus homossexuais à forca, o Brasil é o campeão de assassinatos, um homossexual morto a cada três dias e ninguém se importa.
Queria voltar no tempo xará, para dizer que talvez estejamos juntos quando envelhecermos, caso nossos companheiros já não estejam vivos, poderíamos até fundar um asilo gay para abalar. Imagine! Jogar dominó e assistir ou ler jornais em sua maioria homofóbicos seria u ó! Não, pensando bem, melhor que criar mais um gueto seria o despertar de todos para o respeito à diversidade.
Por oportuno, onde estão e o que fazem nossos idosos gays? Nem nos guetos eles estão! Mas certamente nem todos morreram de AIDS, assassinados ou “suicidados”, os três únicos destinos vislumbrados por nossos pais. Muitos ainda estão vivos. Gay também morre de “morte morrida” xará!
Que contradição é essa de um país onde juiz imbecil sentencia o futebol como esporte apenas para macho, enquanto um dos eventos arrolados como modelo quando da candidatura do Brasil para sediar a copa do mundo foi a Parada Gay de São Paulo, em letras garrafais para enfatizar nosso ORGULHO, exemplo de organização e criatividade a mobilizar milhares de pessoas a cada ano, numa das poucas manifestações coletivas, políticas e pacíficas de cidadania a transcender a dor com irreverência, mas com espaço também para a denúncia dos diversos abusos sofridos.
Vivamos meu xará, nem que seja através da nossa luta e esperança de que um dia possamos caminhar de mãos dadas na rua e a expressão do nosso afeto não se confunda com “vulgaridade”, nossas uniões sejam reconhecidas, nossos filhos tenham dois pais em seus registros, com direitos sucessórios reconhecidos.
Viver não é simplesmente deixar os dias nos consumirem, honremos nossa vida e nossa dignidade! Você não está sozinho xará, vontade de morrer é coisa do passado, acredite em mim, eu também me sentia assim. Veja como o arco íris brilha bonito lá fora e deixa eu te abraçar. Vivamos por nosso prazer e para lutarmos por este ideal, por um mundo com mais encontros e menos despedidas tão prematuras.
Mário de Carvalho Leony
Delegado de Polícia Civil de Estado de Sergipe
Especialista em Gestão Estratégica em Segurança Pública - UFS
Especialista em Ciências Criminais - Unama
Outros artigos:
>> O MAL QUE O MAU FAZ... (II)
>> UNIDADES DE HOMICÍDIOS – MODELOS DE GESTÃO OPERACIONAL
Mate em legítima defesa
Luiz Mott:"Mate em legítima defesa da vida "...
Em debate sobre segurança pública realizado na tarde de domingo (19/04) durante o III Congresso da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) , o antropólogo e fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), Luiz Mott, polemizou ao defender que homossexuais matem em legítima defesa. Mott discorria sobre como os homossexuais podem evitar "dormir com o inimigo" e dava dicas de segurança.
Ao falar sobre o seu levantamento anual de quantos homossexuais foram vitimas fatais de homofobia, ele foi enfático ao dizer que o Brasil Sem Homofobia "não funciona" e que as 500 propostas tiradas da Conferência Nacional LGBT "não têm diminuído a morte de homossexuais e travestis". Por conta disso, o professor afirmou ser necessário uma mudança de postura. "Se na próxima pesquisa esse numero aumentar, nós temos que radicalizar. E para isso vamos fazer uma campanha onde diremos 'Mate em legitima defesa, se proteja'", declarou o ativista. Vale lembrar que o relatório do antropólogo divulgado na semana passada, registrou em 2008 um aumento de 55% no número de mortes de gays em relação a 2007.
A declaração de Mott causou mal estar e dividiu opiniões. Algumas pessoas da plateia o chamaram de "terrorista" . Outros disseram que ele "arrasou" com a ideia. Claudio Nascimento, do grupo Arco Íris, disse que o levantamento de Mott é "fundamental" e o único feito no pais, mas ameaçou "solicitar ao congresso que intervenha" se o antropólogo realmente levar a ideia adiante, ou apresentar algum tipo projeto. "Não é esse o caminho", afirmou Nascimento.
Caio Varela, assessor parlamentar da senadora Fátima Cleide (PT-RO) também discordou da ideia do professor Mott. "Ele não entende que amanhã uma bicha lá do fim do mundo pode ler isso em algum site ou jornal e cometer um crime", declarou. Também disse que tal colocação é "capitalista e individualista" . "O que eles querem? Uma polícia específica para LGBT? Segurança pública tem que contemplar a todos. Acredito que o Mott está querendo chamar a atenção", analisou. Para concluir Caio disse que se existisse pena de morte em nosso país "os LGBTs seriam os primeiros a serem executados". "Imagina, você chegar em uma travesti e dizer, 'se sentiu ameaçada? Vai la e mata'", finalizou o assessor.
Eduardo Barbosa, do programa nacional de DST/Aids disse que a proposta é "totalmente descabida" e "contraria qualquer tipo de política publica voltada para os direitos humanos". Toni Reis, presidente da ABGLT, acredita que "isso é um factoide baratíssimo". "A ABGLT é contra esse tipo de proposta, somos pró-vida e pró Direitos Humanos", afirmou. Nascimento voltou a criticar a campanha de Mott, ao afirmar que a sugestão é "panfletaria e sem valor".
Fonte: A Capa
COMENTÁRIO SOBRE A NOTÍCIA
Bem, se a intenção era gerar polêmica, perfeito! Ela foi gerada, ainda, se é gerar o debate, não vejo outra forma melhor para fazê-lo, e mais, se foi protestar, ainda que em uma inversão da lógica, o protesto foi PRÁTICO!
Vou explicar o porquê de minha conclusão sobre as declarações do antropólogo Mott: a sociedade civil, brasileira, organizada e instituída não tem leis de prevenções, que, de fato, garantam o direito das minorias serem livres e se expressarem. Assim, nos são vedadas às uniões homo- afetivas, nos são vedados Direitos individuais e constitucionais, não há políticas públicas, que garantam espaços sadios e de boa convivência societária à prática do namoro entre iguais e cultura comum, uma vez que o homossexual é discriminado, sendo jogado para os guetos e parques escuros, submetidos ao total descaso e violência, martírio e morte.
Destarte, a visão heterossexualizada do comportamento normativo dissemina, pela falta de políticas de conscientizaçã o, a violência tácita contra os gays, os diferentes, os desiguais. Enquanto, a própria sociedade civil finge não ver o que está acontecendo, pois não é importante, não interessa, no fundo, no fundo... O preconceito se faz também na negligência da falta de políticas sociais.
Quando Mott diz da legitima defesa dos gays, aquilo que é tácito, e latente, vem à luz de forma recriminadora! Afinal, não acontece a mesma coisa, no Congresso Nacional, ao acusarem o PLC 122/06 de ditadura gay? Ou seja, é inadmissível pensar que um homossexual pode se tornar agressivo, mesmo que seja para se defender! Os gays têm que continuar passivos... E, passivos, aqui, com todo o preconceito e subjugo que o termo traz em si mesmo.
Obviamente, que não há um incentivo à prática da violência, a provocação é antropológica e reveladora, ao mostrar que o preconceito é tão profundo e amalgamado, que ele encontra meios de rejeitar qualquer direito, por mais legítimo que esse seja, quando se faz presente na órbita homossexual.
Lembro-me, agora, dos gays que foram espancados num shopping em Santo André-SP(ABC) , na época, eu entrei em contato com uma vereadora do PDT, parabenizando- a pela atitude, que interveio e cobrou das autoridades às devidas providências, pois, até, o direito de representatividade junto às autoridades policias deles foram exauridos , quando a polícia se negou a fazer o TCO, alegando que as vítimas da rixa não eram vítimas... Nem, sequer, prestaram- se às investigações que estavam expostas nas páginas do Orkut, onde a gangue convocava seus militantes para a ação. Ou seja: apologia ao crime, formação de quadrilha, perturbação da ordem pública, e a rixa (Clique aqui para ler a notícia exposta nesse blog à época)!
Portanto, vejo mais as declarações de Mott como um fator de denúncia provocativa à realidade última que nos atinge todos os dias, algo para se pensar, refletir e debater... Não apenas encarar como uma ação imediata, ou um dizer a se cumprir, mas refletir tal fato na esfera social, psicológica e antropológica, e por que não, política?
Postado por Gospel às 13:33
Assuntos relacionados: congresso nacional, Direito, Filosofia, lgbt, opinião, preconceito
0 comentários:
Postar um comentário
Postagem mais antiga Início
Assinar: Postar comentários (Atom)
Blog de entretenimento para homossexuais evangélicos que desejam estreitar sua comunhão com Deus através de informações, estudos bíblicos, troca de experiências pessoais e auxílio teológico e psicológico.
Deixe seu recado
CAMPANHA DO SIM!
Diga SIM ao PLC 122/2006
Envie um e-mail para os senadores do seu ESTADO,
pedindo a eles que votem pela aprovação do projeto de Lei PLC122/2006.
O qual torna crime a homofobia no Brasil.
Carta a uma fundamentalista
sábado, 18 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Você sabe o que é HPV
HPV - Doença provocada por vírus pode evoluir para o câncer de colo de útero, causa da morte de milhares de mulheres. Sistema Único de Saúde oferece diagnóstico gratuito
Embora pouco conhecido pela população brasileira, o Papilomavirus Humano (HPV) se destaca como uma das doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais comuns no mundo - uma em cada cinco mulheres é portadora do vírus. O Ministério da Saúde registra a cada ano 137 mil novos casos no país. Os especialistas chamam a atenção para o desenvolvimento da doença, responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero.
O Papilomavirus Humano (HPV) é o nome dado a um grupo que inclui mais de 100 tipos de vírus. A única A única forma visível da doença provocada por esse microorganismo são verrugas, também conhecidas como "crista de galo", que aparecem nas regiões genitais de homens e mulheres. No entanto, só os tipos mais suaves do HPV desenvolvem tais sintomas. Os que atuam de maneira secreta podem produzir problemas mais sérios e levar ao câncer.
O Brasil é um dos líderes mundiais em incidência de HPV. As vítimas preferenciais são mulheres entre 15 e 25 anos, embora a doença também acometa os homens. Especialistas acreditam que o número menor de registros entre pessoas do sexo masculino tenha como origem a baixa procura dos homens por serviços de urologia, por fatores como o preconceito ou a falta de informação.
O HPV é transmitido pelo contato genital com a pessoa infectada (incluindo sexo oral) e por via sangüínea, de mãe para filho na hora do parto. Na maioria das vezes, a infecção é transitória e desaparece sem deixar vestígios. Por isso, quando se realiza o diagnóstico, não se consegue saber se a infecção é recente ou antiga. A doença viral pode permanecer sem se manifestar no corpo da pessoa. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece exames gratuitos à população para detecção do vírus. Segundo o assessor técnico da unidade de DST do Programa Nacional de DST/Aids, Eduardo Oliveira, indica-se o exame de Papanicolaou para detectar a doença desde a fase inicial nas mulheres. "O Papanicolaou é o primeiro exame indicado. Quando a doença está em fase aguda, ele é capaz de descobrir facilmente a presença do vírus", afirma. Nesse tipo de exame, recolhe-se um material da parede do colo uterino para análise em laboratório. Se houver resultados alterados, o ginecologista deve recorrer ao exame de colposcopia para analisar o colo do útero. Esse método se vale de um microscópio com lentes de aumento. Câncer - Alguns tipos de HPV aumentam o risco para câncer genital, principalmente nas mulheres. O exame preventivo tem a capacidade de detectar as lesões que antecedem o câncer, o que facilita o tratamento. Na maioria das pessoas, essas lesões regridem espontaneamente. Em algumas mulheres, porém, a doença pode persistir e progredir. Nesse caso, elas ficam mais vulneráveis ao desenvolvimento de um câncer. "Esse processo costuma levar anos e depende também de outros fatores, principalmente da imunidade de cada um", diz Eduardo. Para evitar que a contaminação pelo HPV se transforme em câncer, é fundamental que as mulheres se submetam ao exame Papanicolaou regularmente. O Ministério da Saúde também recomenda visitas freqüentes a ginecologistas, para prevenção de doenças relacionadas à sexualidade e à reprodução. Alguns fatores aumentam a probabilidade de desenvolvimento desse câncer em mulheres infectadas pelo HPV. Entre eles, estão o número elevado de gestações, o uso de contraceptivos orais, tabagismo e infecção pelo HIV e outras DST. Levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostrou que existem cerca de 18 mil novos casos de câncer de útero a cada ano no país. Desse total, estima-se que, apenas em 2005, cinco mil mulheres perderão a vida em função da doença. Outro importante estudo realizado pelo Instituto Ludwig de Pesquisas - um dos centros de excelência no assunto - sobre o câncer de colo de útero indicou que o HPV é o maior precursor desse problema de saúde na população feminina. Segundo as autoridades em saúde, cerca de nove a cada dez casos de câncer de útero têm ligação com a presença do vírus HPV no organismo. A explicação para tantos casos pode ter como causa o fato de a infecção do HPV se desenvolver de forma silenciosa no corpo humano. "A maioria das pessoas não apresenta nenhum sintoma ao contrair a doença e, por isso, não procura tratamento. Esse comportamento é o grande responsável pela disseminação do vírus", alerta Eduardo Oliveira.
O melhor remédio é sempre a prevenção mas lembrem-se que a pessoa doente precisa de carinho e cuidados e não do preconceito.
o ME
Homossexualidade e Solidão
Homossexualidade e Solidão
Uma das imagens mais trágicas da solidão moderna é aquela do idoso passeando pelas ruas apenas acompanhado pelo seu cachorrinho.
Por Ricardo Rocha Aguieiras - aguieiras2002@ yahoo.com. br
"Como tenho pensado em ti,
na solidão das noites úmidas/
De névoa úmida/
Na areia úmida..."
Manuel Bandeira, in Estrela da Vida Inteira
Ainda no início de 1980, o Grupo Somos de Libertação Homossexual promoveu um encontro e, dentro dele, uma oficina sobre homossexualidade e solidão. Chegamos a uma conclusão animadora para a época: A nossa solidão, a solidão dos gays masculinos é política. Falo "gays masculinos" por que as lésbicas participaram, sim, do Encontro, mas não dessa oficina especificamente. Ou seja, na medida em que supostamente avançaríamos nas nossas conquistas e direitos, essa solidão tenderia a diminuir. Iria adquirir os mesmos contornos existencialistas da solidão de um heterossexual qualquer. E, quem sabe nós, gays, com a força do nosso amor e desejo não iríamos ensinar toda a sociedade novos instrumentos de combate a essa dor tão doída chamada solidão. Dor muitas vezes medonha, como cantava o Ney Matogrosso.
Quero aqui refletir apenas, levantar hipóteses junto com você.
Eu ainda acredito que o reconhecimento legal da homossexualidade e a diminuição do preconceito trará benefícios e afirmarão nossas amizades, amores e companhias. Mas, hoje, contraditoriamente, não é o que vejo. Estamos, cada vez mais, sós.
Uma das imagens mais trágicas da solidão moderna era aquela do idoso passeando pelas ruas apenas acompanhado pelo seu cachorrinho. Essa fotografia já foi decantada por muitos poetas, inclusive pelo nosso Cazuza, em Só as Mães são Felizes. Eu lia muito sobre a Suíça, a Suécia e os países nórdicos a respeito de como haviam conseguido superar a maior parte dos problemas econômicos e oferecer às pessoas um invejável nível de vida financeiro e social. Mas eles não conseguiam acabar com isso, com a solidão dos seus habitantes, cada vez mais isolados em excelentes moradias, excelentes planos de saúde e aposentadorias, excelentes e exemplares democracias e, sós. Sós na excelência de seus animaizinhos de estimação. Não se comunicam com seus vizinhos e lá o céu quase sempre é cinza. Solidão pode ser também uma forma de acinzentar nossos corações. Ou mais, solidão é a conseqüência de termos já acinzentado nossos corações.
Sim, bem sei que a solidão é um preço a se pagar pela nossa liberdade e autenticidade. Mas liberdade também é questionamento. Lembro-me de quando eu ainda era um menininho, sentava com minha mãe e ficávamos olhando as fotos dos belos artistas de fotonovelas italianas, na revista Grande Hotel. Editora Vecchi, fundada por italianos e forte concorrente da Abril, dos Civita. Mas a Vecchi não existe mais, infelizmente. Naquela época, um artista era considerado belo pelo seu rosto. Quase ninguém comentava o corpo. O rosto, por ser o repositório das nossas emoções, me foi ensinado como um valor maior. Maior e definitivo. O que carregava um rosto? Os olhos traduziam um universo, a gente tinha até que tomar cuidado ou poderíamos ver a alma do outro pelos olhos, ou revelar a nossa. Pela boca saíam palavras. E palavras apaixonam. Ainda tinham os ouvidos para ouvir tudo, inclusive nossas fofocas e nossos segredos, tinha o cérebro para criar e... felicidade suprema: tinha, no rosto, uma barba por fazer que me fascinava o roçar. Isso era o rosto. O mesmo que, com o tempo, perdeu muito do seu valor, emoções saíram de moda e tornaram-se inconvenientes num prático mundo globalizado, internetizado; preconceitos mais sutis (mais cruéis, também...) e que carrega uma contradição grave, pois com o avanço da Ciência e das descobertas medicinais nós vivemos mais, se vivemos mais envelhecemos mais e, na ausência das emoções acabamos sendo considerados descartáveis, algo mesmo para ser deixado de lado, segurando a corrente de um cachorrinho. O rosto, nossa foto na carteira de identidade, revelará nossas rugas e nossos cabelos brancos. Essas marcas lembrarão ao próximo que ali poderia existir alguém que um dia qualquer se emocionou e se emocionou muito, como emoções perderam o sentido e finalidade social, não queremos ver isso, nem admitir isso, seria uma possibilidade de uma existência plena, plena, portanto envolve riscos. E agora queremos viver sem riscos. Deixamos de envelhecer e de morrer, em reverência à sociedade de imagens.
Mesmo entre os homossexuais, nos anos setenta não havia esse papo de ditadura da estética e o hedonismo exacerbado do culto ao corpo. Quando comentávamos entre nós da beleza de alguém estávamos nos referindo ao rosto. Para corroborar essa minha tese basta você alugar um filme pornô gay antigo e veja que os corpos não eram tão malhados como os de hoje e os tipos eram mais "comuns", do nosso dia-a-dia, um rosto belo tinha um enorme valor mesmo que viesse junto com um corpo não "perfeito".
Anos e anos se passaram e construímos "caixas" (seriam caixões, túmulos?) cujas paredes tem buraco, os famosos glory holes, onde tudo é bem simples: você coloca o valorizado pênis lá, ou o cu ou a boca. Agora, a boca não irá falar nesse lugar, irá chupar. Darks rooms não seriam os túmulos das emoções? Mutuamente não se vê o rosto (muito menos as emoções, podem ocorrer alguns gemidos. Gemidos muito altos não são bem vindos), não se sabe o nome e muito menos o que pensa o sujeito da parede ao lado. Quando entramos em uma sala de sexo virtual não se fala mais, no apelido, se os olhos são pretos, castanhos ou verdes. Mas o tamanho do pau ou se somos "passivos" ou "ativos". Não sei não, mas acho que alguém/muitos perdeu/perderam muita coisa nessa...
Mas voltando à fotografia do idoso com o seu cachorrinho, já tão batida pelos poetas, os fotógrafos da alma; o que eu fui vendo foi que o tal gay "idoso" foi sendo gradualmente substituído por outros cada vez mais jovens. E cada vez mais individuais, rostos fechados. De quantos e quantos gays eu ouvi a triste declaração de que "preferem confiar num animal do que num ser humano". Ou "animais são leais e confiantes, nunca vão te trair". Etc. e etc. Conheci um homossexual que tinha sete gatos em sua casa. Só conseguia se comunicar com eles, pelos bichos ele tudo fazia, mas nunca havia namorado seriamente ninguém em sua vida. E, para não viver, para não sofrer riscos e nem se entregar, preferia amar os gatos.
Sempre morei no centro de São Paulo. Andava muito pela Av. São Luis, velhos com seus cachorrinhos e gatos. Ainda ando pela São Luis, hoje, jovens com seus cachorrinhos e gatos. Há ainda os que só amam as plantas. E meditam: "elas não mijam nem cagam fora do lugar...". Jovens homossexuais. ..
Ok! A solidão é a condição humana. Nem sempre estar só é ruim, pode ser o contrário já que cada ser é único e extraordinário, rico em suas nuances e em sua existência. Mas ela não pode, jamais, ter sido provocada pelo medo. Medo da entrega, medo do outro, medo dos preconceitos, medo de amar e de viver. Parece que quando mais deveríamos olhar o próximo, quando há luz, não olhamos e fazemos o nosso já tradicional "carão". Esperamos escurecer e aí procuramos olhar, mas sempre a região abaixo do pescoço. Ah, os óculos escuros, hoje, são mais um objeto de desejo...
Agora, péra aí! Posso garantir a você que no dia em que a homofobia for criminalizada, no dia em que o Casamento Homossexual for aceito com naturalidade e respeito, no dia em que eu puder cantar um cara com um sorriso e até falar algumas bobagens no ouvido dele, em plena rua e sem que isso signifique um risco de morte para mim, como não é para qualquer machão hétero, posso te garantir que vou me sentir muito melhor na minha "existencial" solidão. Portanto, a solidão dos gays, a despeito dos trinta anos passados daquela oficina do Grupo Somos, continua política. E é pela política que poderemos mudar algo. Se bem que olharmos o rosto do outro de cabeça erguida e trocar algumas palavras com ele deixando um pouco as defesas de lado pode ajudar um tanto. Ainda há fogo sob as cinzas e ainda há muita poesia até nos olhos daquele que se esconde atrás dos óculos escuros. A gente vai ter que insistir, procurar. Mas será altamente recompensador.
RICARDO AGUIEIRAS
011-3661-7202
http://ricardo. aguieiras. blog.uol. com.br/
"O corpo nu é o mais verdadeiro, abraçá-lo é a única ponte que se pode lançar sobre o abismo da solidão que nos separa uns dos outros."PIER PAOLO PASOLINI
Negros são discriminados na passarela da moda
Terça, 14 de abril de 2009, 09h04 Fillardis: Preconceito de estilista dói e dá pena Thais Bilenky |
A atriz Isabel Fillardis ficou estarrecida com o comentário da estilista Glória Coelho, que diz não saber por que negros haveriam de estar na passarela em eventos de moda. Fillardis analisa que o preconceito "é subliminar":
- Ela não sabe que é preconceituosa. Eu vou crer nisso. Isso é preconceito. Ele só serve para servir, o negro. Para brilhar na passarela, para ser internacional, para ganhar dinheiro, como a Gisele ou como qualquer um, não pode. É horrível isso. Dói. Isso dói muito, sabe? E tenho pena. Eu tenho pena. Tenho, realmente.
Reportagem de Paulo Sampaio publicada no domingo (12) pelo jornal Folha de S.Paulo aborda proposta do Ministério Público Federal de criar cotas para modelos negros na São Paulo Fasion Week, evento dos mais importantes de moda do país.
Na matéria, Glória Coelho manifestou resistência à iniciativa. "Nosso trabalho é arte, algo que tem de dar emoção para o nosso grupo, para as pessoas que se identificam com a gente. (...) Na Fashion Week já tem muito negro costurando, fazendo modelagem, muitos com mãos de ouro, fazendo coisas lindas, tem negros assistentes, vendedoras, por que têm de estar na passarela?".
Isabel Fillardis é hoje atriz global, mas começou a carreira aos onze anos de idade como modelo. Foi representada pela agência Ford Models, a mesma de tops como a israelense Bar Rafaeli. A atriz de 35 anos trabalhou com Paulo Borges, criador da SPFW, e também atuou no cinema.
Fillardis foi informada por telefone sobre o comentário de Glória Coelho e demonstrou profunda indignação. Leia a seguir a entrevista com a atriz.
Terra Magazine - Como avalia a proposta do Ministério Público de criar cotas para modelos negros em eventos de moda?
Isabel Fillardis - Essa discussão é muito ampla. Não existe só um ponto. Por um lado, o Paulo Borges (organizador da SPFW) está certo. Cada um tem o direito de escolha, de querer aquela ou aquele modelo na passarela, com a sua roupa. Mas existe a questão também, (de que) se a gente for colocar cota para tudo, onde é que vai estar a capacidade de cada um? Onde é que está o talento de cada um? A mesma coisa com cota na universidade. A coisa é muito mais profunda do que você simplesmente gerar uma cota para o negro poder trabalhar, seja em qual profissão for, em qual área for. Eu acho que tem que haver outro tipo de discussão. Discutir o por que do preconceito, de onde vem este preconceito, como é que a gente faz para eliminar este preconceito. Porque é uma coisa que está muito mais no subconsciente das pessoas. O preconceito não é uma coisa visível. E se você discutir com alguém, ninguém diz que tem preconceito e nem o por que de ter o preconceito. A questão do preconceito racial vem há tanto tempo, é tão enraizado, que ficou incutido no subconsciente das pessoas que o negro não é capaz de pensar, não é capaz de produzir por si próprio. O negro só serve como burro de carga e o negro é fedido, o negro tem cabelo duro... E por aí vai. Então, como é que a gente faz para mudar a cabeça das pessoas? Porque muita gente pensa assim. Entendeu, filha? Muita gente, que está ali, que é empresário, pensa dessa forma.
Um jeito de começar a discussão e mudar essa mentalidade é a inclusão por cotas para negros? A inciativa é válida?
É válida até certo ponto. Eu acho que não adianta você pegar e impor, tanto para uma universidade ou um empresário, sem pegar este empresário e discutir o por quê. Eu acho que tem discutir com as pessoas por que elas não me escolhem, ou por que elas têm preconceito. Não só perguntar para nós, negros, o que a gente poderia fazer para mudar isso. Porque a gente quer trabalhar. A gente se vê como igual, e eles não nos veem como igual. Por que não? Onde é que está isso (a discriminação)? Você tem o direito de não me contratar para a sua empresa, mas você não pode me pré-julgar pela minha cor. É muito diferente. Você pode dizer para mim que eu não sou capaz, ou que não estou apto a fazer parte do seu casting, ou da sua empresa. Mas você tem que me explicar o por quê. No Brasil a gente não admite isso porque é o país mais miscigenado do mundo.
É difícil qualificar quem é e quem não é negro.
É dificíl você dizer quem é e quem não é negro. A não ser que a pessoa tenha realmente a pele bem negra. Tem tanta mistura. Então fica complicado. Eu acho que tem que chamar todos estes estilistas e quem interessar e discutir.
A visibilidade destes eventos podem fazer uma modelo muito compentente superar a barreira que o fato de ela ser negra traz?
Eu acho que sim. Aí entra a questão da cota, que é a questão da oportunidade. A gente só vai conseguir enxergar estes talentos quando forem dadas as oportunidades. Impostas ou não. Através de cotas ou não. Não tem como você descobrir talentos se você não dá a oportunidade, em qualquer área. O que eu coloco é o empresário ser obrigado a contratar o negro por conta de cota e a pessoa falar: "caraca, cadê meu talento? Eu estou aqui porque foi obrigado colocarem a cota". A autoestima deste negro, como é que fica? Alguns aceitam muito bem, outros não aceitam muito bem. Isso é muito dividido. Eu já ouvi várias opiniões. Eu já ouvi opiniões de negros falando "eu não aceito cota. Eu quero que a pessoa me reconheça pelo meu valor".
Você se sentiria bem em ser contratada por cota?
Não, não. Eu sei que eu sou capaz. Se eu tiver que fazer um teste para me escolherem, eu prefiro fazer o teste do que ser colocada por cota. Se o cara fala para mim: "não, Isabel, você não passou no teste, você não me agradou, eu acho que você não está para fazer...", é uma coisa. Agora o cara nem me dar a oportunidade de eu mostrar o meu trabalho porque eu sou negra, aí não, aí eu não concordo, aí é complicado. Acho válido fazer uma discussão, promover um fórum, um bate-papo, seja lá o nome que a gente queira dar, e convocar as pessoas cara-a-cara para discutir.
Glória Coelho disse que "na Fashion Week já tem muito negro costurando.. . por que têm de estar na passarela?". Como você recebe este comentário?
A Glória Coelho falou isso? Está vendo, minha filha, aonde está o preconceito? Eu não preciso nem responder nada... Eu fico pasma. O negro só pode ser serviçal, você está entendendo onde está o preconceito? Está no subconsciente das pessoas. É subliminar. Ela não sabe que é preconceituosa. Eu vou crer nisso. Isso é preconceito. Ele só serve para servir, o negro. Para brilhar na passarela, para ser internacional, para ganhar dinheiro, como a Gisele ou como qualquer um, não pode. É horrível isso. Dói. Isso dói muito, sabe? E tenho pena. Eu tenho pena. Tenho, realmente.
Muitas modelos negras já brilharam na passarela.
Muitas, muitas. A gente tem mais graça, mais cor, tudo o que coloca na gente fica bonito. Porque a nossa tez pede cores, pode até usar preto que também cai bem. Eu não vejo essa coisa... O preconceito está na questão de avaliar, de nos avaliar, como se a gente fosse menos que gente. E aí só respeitam, aí vem o outro lado, só respeitam o negro na sociedade aqueles que tem um nível social um pouco melhor. Porque aí tem que respeitar, não vai ter como. Eu quero ver alguém dizer para mim que eu tenho que ficar lá costurando. Vai dizer isso para mim. Ninguém vai dizer. Pode até pensar, mas não vai falar. Não tem peito para falar, não, filha. Que coisa triste. Só teve a declaração dela, ou teve de outras pessoas?
Não. Alexandre Herchcovitch, por exemplo, diz que nunca excluiu modelo por causa de cor. O que eles discutem é se a modelo interfere na recepção pelo público da roupa apresentada. Glória Coelho diz que a criação deve emocionar "o nosso grupo, as pessoas que se identificam com a gente".
Olha só. Ela está escolhendo o modelo para representar sua criação. Ela está visando o cliente. Então ela está querendo dizer que o cliente dela não iria gostar de ver o negro usando a roupa dela. É isso o que ela está querendo dizer. É terrível! Estou assustadíssima com isso. Estou mesmo, estou pasma! Caramba. Olha, é uma pena. É uma pena. Eu acho que tinha que pegar essas pessoas e debater. Sei lá. Agora eu tenho até que fazer coro para a promotora.
Terra Magazine
Cantora passa AIDS e é presa
Cantora passa aids e é presa" é como a notícia é chamada no portal globo.com.
Cantora do grupo No Angels é presa por passar vírus da Aids a parceiro sexual
Ela é acusada de ter se relacionado com três homens sem proteção.
Um deles, após exames, teve a confirmação de ser portador do HIV.
Nadja Benaissa, do grupo pop vocal feminino alemão No Angels. (Foto: Reuters)
A cantora Nadja Benaissa, de 26 anos, do grupo pop vocal feminino alemão No Angels, foi presa por contaminar um homem com o vírus da Aids, após manter relações sexuais com ele sem adverti-lo do perigo. O jornal inglês "Telegraph" fala que pelo menos três homens podem ter se relacionado com a cantora sem o uso de contraceptivo.
A Procuradoria de Darmstadt, cidade no oeste da Alemanha, informou nesta terça-feira (14) sobre a detenção de Nadja, que segundo a imprensa local ocorreu no sábado, após ela fazer um show solo em uma discoteca de Frankfurt.
Nadja é acusada de manter relações sexuais sem a devida proteção entre 2004 e 2006 com três homens, dentre os quais pelo menos um foi contaminado, provavelmente pela cantora. A Procuradoria abriu um processo por lesões físicas e, no caso de ela ser declarada culpada e condenada, pode pegar de seis meses a dez anos de prisão.
O No Angels, criado em 2000 e formado por quatro cantoras. Teve altos e baixos em sua carreira, e surgiu como uma espécie de versão alemã das Spice Girls. Em 2003 o grupo se separou e dois anos depois, após várias tentativas de Nadja alcançar o sucesso em carreira solo, elas se reuniram. Em 2008, representaram a Alemanha no Festival Eurovision, onde ficaram em último lugar.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Arranca Essa Flor!
Angela Rô Rô
Composição: Angela Ro Ro / Ricardo Mac Cord
Arranca o amor de mim Arranca essa flor! Meu peito, um canteiro, não suporta mais a dor! Cada vez que planta semente de paixão Só sei que o broto vinga ilusão! Vou regar mesmo assim Sem contar com o ruim Vou regar mesmo assim Sem pensar mais em mim... Na dança do amor em mim Criança que eu sou Com passos de um anjo Me entrego, largo e vou! Cada rodopio meu corpo solta o chão Só sei que tudo grita emoção! Vou dançar mesmo assim Sem pensar mais no fim Vou dançar mesmo assim Sem pensar mais em mim...
Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe
A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...